sábado, 22 de dezembro de 2018

Aether e Rethea #7 - Natal Explosivo

Um papai noel estava no shopping para que as pessoas pudessem tirar foto na época de natal, mas ele estava um tanto quanto diferente, ao invés de ficar sentado no trono do shopping, este fazia questão de passear e tirar as fotos conforme as pessoas pediam, sempre acompanhado de uma mamãe noel que batia as fotos numa polaroid e as entregava para as pessoas. O marketing estava bom para o shopping e ele estava fazendo isso de graça, afinal era Aether esperando o próximo ataque de sua algoz.

Ele sabia que ia ser no shopping, mas ele não sabia onde. Ele olhava bastante para as pessoas e isso era bastante incomum para um papai noel. Algumas pessoas realmente não se importavam enquanto outras realmente achavam isso bastante estranho. Ele estava mais focado em imaginar quais seriam os pontos mais prováveis de ataque de Rethea. A sua suposição inicial era que ela atacaria uma joalheria, ou talvez uma loja de roupas ou bolsas de grife, mas ele também sabia que tudo isso poderia ir por água abaixo porque ela era aleatória o suficiente para tal.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Frases Marcantes #6

"What did you expect? Some Tyto alba with gleaming armor and battle claws, the moon rising behind him? Well, this is what it looks like when you've actually fought in battle. It's not glorious, it's not beautiful. And it's not even heroic. it's merely doing what’s right. And doing it again and again, even if someday, you look like this."


Eu copiei essa do original em inglês de um dos meus filmes favoritos. "The Legend of the Guardians - The Owls of Ga'Hoole". Eu não gosto de chamar esse filme de "A Lenda dos Guardiões" porque esse titulo se repete demais. De qualquer forma, esse é um dos melhores filmes que eu já vi. É uma animação mas eu admito que os melhores filmes que eu vi foram animações. O trecho extraído é o momento no qual um veterano de guerra discursa para um jovem. A tradução livre é algo mais ou menos assim:

domingo, 9 de dezembro de 2018

Aether e Rethea #6

- Retheaaaaaaaaaaaaaaaa! Cadê você!? - Dizia Aether dento de um estacionamento abandonado.
- Eu to aquiiii-iiiiii! - Ela respondeu com uma voz de deboche que ecoava pelo local.

Aether estava carregando apenas uma magnum e estava sem cartuchos, mas felizmente a arma estava completamente carregada, então ele tinha seis tiros apenas e ainda precisava dar um jeito de atirar nela sem eliminá-la, o que seria particularmente difícil porque Rethea tinha facas, uma AK-47, alguns cartuchos de munição, e, do jeito que era, estava disposta a utilizá-los. Ele havia acabado de chegar ao local perseguindo sua algoz, que parece ter armado o plano perfeito para finalizá-lo.

Ele andava devagar, procurando fazer pouco barulho, analisando o ambiente friamente. Ele precisava descobrir quais rotas de fuga haviam porque seria possível que ela escapasse de diversas formas. Considerando o histórico dela, uma parede reforçada poderia mais tarde ser aberta com uma facilidade que fariam os engenheiros se perguntarem se estão utilizando a técnica correta para levantar os edificios, mas ele precisava encontrar essas rotas até para a sua própria segurança, ate porque, conforme se esgueirava para trás de um carro, ouviu diversos tiros seguido de um xingamento.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #33

Todos menos Paulo. O homem olhava a cena estarrecido. Ele mesmo não esperava que ela fosse capaz de fazer tal feito porque ele com seus 1,75m e vida bastante regrada de academia provavelmente não seria capaz de fazer isso. Em contrapartida, Flambarda olhava para o saco de areia estatelado no chão sem as correntes que o prendem, sem acreditar muito no que havia feito. Depois de cerca de uns dois minutos olhando a situação ela despirocou.

- Aeeeeeeeeeee! - Ela disse socando no ar. - Porra! Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuul! - Fazia dancinhas de conotação sexual. - Quem é a mamãe!? Hã!? Quem é a mamãe!? - Ela fazia aqueles gestos de rapper com a mão. - Sou eu, modafoca! - Obviamente ela atraiu a atenção da academia toda novamente.
- Meus parabéns! - Dizia Paulo se aproximando batendo palmas lentas. - Eu nunca vi alguém bater com tanta vontade assim em um saco de areia.
- Honestamente, nem eu! - Ela parecia de certa forma feliz.
- Geralmente a gente não faz isso porque quem faz isso tem que comprar um novo.
- Ta de zoa? - A alegria de Flambarda ja ia por água abaixo.
- Nops.
- Ah, cara! Não posso nem... - E foi interrompida
- Mas eu falei pra você que ia resolver isso, não falei?
- Sério mesmo? - O rosto dela se iluminou como se um raio de esperança batesse em sua face.
- Vou. - Ele disse com uma cara de "Tá tranquilo."
- Ai! Brigada, brigada, brigada! - E tascou-lhe um beijo na bochecha.
- Erm... Ok.
- Ah sim! Você prometeu que eu podia pedir quase qualquer coisa.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #32

João concedeu passagem para Flambarda, indicou para ela se sentar em uma cadeira enquanto ele ia buscar um copo d'água. Ela já cometera um desacato hoje e certamente seria capaz de cometer um segundo, mas, apesar da forma estranha com a qual o policial a abordara, ela sentiu uma certa serenidade, talvez porque não viu suas energias agitadas como a do outro agente de segurança, ou talvez fosse só impressão. O que quer que fosse, ele já havia voltado, servido um copo d'água para ambos, e ela precisava parar de pensar nisso.

- Então, me conta aí o que que aconteceu. - Ele disse, pegando um bloco e uma caneta para anotar.
- Bom... - Ela estava meio sem jeito. - ...Acontece que... ...Eu achei que eu estava sendo estalkeada, mas aí... Vapt! Eu fui lá e descobri quem era! Ele tentou correr mais eu o impedi e joguei ele no chão e aí o celular dele voou, e eu voei em cima dele pra ele não pegar o celular e aí o guardinha do metrô chamou a gente e liberou o stalker.
- Ok. Acho que já sei o que está acontecendo.
- Como assim!?
- Você deveria tentar usar mais o cabelo solto. - Disse ele, mostrando um mini retrato desenhado mal feito dela.
- Ah! Tá de sacanagem! Porra! Eu achando que você tava falando coisa séria! - Ela disse, se levantando.
- Espera! Espera! Foi mal. Desculpa a brincadeira, na verdade eu quero te ajudar a achar o celular. Você lembra alguma coisa?
- Ah, eu só lembro da cara do stalker. - Ela se virou e então sussurrou. - Japa filho da puta. - E se virou novamente para o policial.
- Nada mesmo? Roupa, altura, a energia que ele emanava...
- Que!?

domingo, 2 de dezembro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #31

O celular apitava escandalosamente, pelo menos era assim que Flambarda escutava, porque estava no mesmo volume que ela sempre deixava, ela só não queria acordar pra lembrar que seria mais um dia maluco cheio de bizarrice. Ela só queria ficar deitada na cama de bunda pro alto sem lembrar que existia, só que pelo visto, só a Bibi já tinha ligado umas 10 vezes. Na 11a. Flambarda resolveu atender já xingando.

- Me deixa dormir, sua puta! - A voz rouca de sono combinados com mal humor temperaram a frase.
- Puta é teu futuro se tu não vier pra faculdade agora! - Bibi devolveu.
- Faculdade é o caralho! A vida não tem sentido! - Flambarda dizia enquanto esfregava a cara. - Eu quero mais é que tudo se foda!
- Se você perder essa prova, eu vou aí mesmo, queira a Sofia ou não, enfiar alguma coisa bem grande na sua bunda!
- Ótimo! E eu espero que você me rasgue logo de uma vez pra ver se eu vou embora desse mundo sem sentido!
- Quanto amor, hein? - Disse Sofia, falando por cima do ombro de Fabiana.
- Enfia o amor no cu, Sofia.
- Você vem ou não vem? - Perguntou Bibi.
- Eu vou pra essa merda. Já acordei mesmo. Se é pra se fuder, vamo se fuder direito. - Ela disse e desligou o telefone.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Frases Marcantes #5

"Eu não quero saber o que você está fazendo, eu quero saber o que você fez!" - Essa foi muito interessante, na verdade foi quando eu fui trabalhar pela primeira vez, e eu tinha uma mentalidade, e na mesma semana eu saí com outra. Eu sou particularmente grato a essa pessoa por me mostrar que para quem está vendo de cima, o importante é o resultado do trabalho e não exatamente o método.

E de certa forma, essa frase mudou bastante o meu jeito de trabalhar. A idéia do empregador para o empregado, independente do meio, é que ele faça uma determinada coisa. O grande lance é que a maioria das pessoas que estão em cima, não sabe como se faz o que está sendo pedido para quem está embaixo, então pra essa pessoa não importa o método que está sendo usado e sim o resultado que está sendo obtido. Se eu fosse dar uma dica para alguém que está começando a entrar no mercado de trabalho é essa.

Mais tarde eu fui parar pra pensar nessa frase e perceber o quanto ela pode ser perigosa. Uma pessoa mal intencionada pode interpretar isso para justificar a execução de qualquer método anti-ético, mas vamos usar o princípio da caridade e interpretar isso da melhor forma. De fato, os gerentes, ou quem estiver acima do empregado, também está interessado em como as coisas estão sendo feitas, até porque se as coisas forem feitas sem ética ele se ferra. O que o gerente não quer é ser enrolado por você tentando passar uma imagem boa de si mesmo.

As pessoas que estão gerenciando um trabalho, muitas vezes estão com pessoas que também não sabem como fazer o trabalho! (As vezes sabem) A execução de um trabalho no mundo corporativo não é uma ordem direta do tipo: "Faça 10 flexões"; Nesse mundo, em geral, as pessoas não sabem como fazer as coisas e recorrem a outras pra dar a solução (Terceirização), mesmo que o empregado tenha um conhecimento menor do assunto. Isso é de certa forma bom pros dois lados, apesar de ser particularmente cruel com quem está na base da pirâmide. Eu particularmente discordo dessa abordagem, mas a parte boa da frase se mantém.

Não tente enrolar os seus superiores

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Frases Marcantes #4

"Essa música é impossível!" - Essa eu escutei quando eu fui jogar Pump It Up pela primeira vez. Mal eu sabia que a música que foi dita como impossível seria muito mais que possível anos mais tarde. Foi o que marcou o meu início como jogador de pump, e provavelmente o que levou a minha paixão até o ponto em que eu cheguei. Depois eu decidi que isso estava muito caro e parei porque as fichas estavam ficando cada vez mais caras, e meu tempo, cada vez mais escasso.

Mas foi bom enquanto durou. Foi um tempo da minha vida onde eu descobri que eu conseguia trespassar diversos limites apenas com vontade e esforço. Foi quando eu descobri também que eu funciono muito melhor quando é para me contrapôr a algum limite, não necessariamente um argumento, do que tentando achar exatamente pra onde ir. Acho que é pela mesma razão que eu tento fazer dar algum limite pras pessoas e fico tentando atraí-las pra quebrar esse limite, na esperança de que eles tentem quebrá-lo como eu geralmente tento fazer.

domingo, 18 de novembro de 2018

Noite de Lua Cheia

Era um noite tranquila numa cidadezinha do interior. Roberto, que era um cara que se misturaria fácil na multidão, estava na praça, sentado no banco, bebendo sua cervejinha, olhando para o edifício na sua frente sem pretensão nenhuma, até porque ele não tinha nenhum interesse na construção, e sim em apreciar a sua bebida gelada como um rapaz solitário que gosta de beber cerveja sem a companhia de qualquer outra pessoa. Até porque ele só tinha duas latas e ele queria beber as duas.

Por alguma razão, três estudantes colegiais japonesas com orelhas de animal. Uma de gato, uma de raposa, e uma de coelho, se aproximam do rapaz, que ao se deparar com a situação, mas não ter bebido muito prontamente soltou um. - "Cara eu tenho que parar de beber" - porém elas não pareciam ter qualquer plano mirabolante, mas a que possuía orelhas de raposa perguntou:

- Boa noite, meu consagrado.
- Diga, vossa senhoria;
- O que você entende de calcinhas. - O homem olhou desconfiado.
- Hmmmm... Eu sei que mulher usa. - Ele respondeu algo que parecia ser de conhecimento geral.
- Isso é verdade.
- Que bom.
- Mas você já viu a lua hoje?
- Não.

Flambarda - A Detetive Elemental - #Studio - 2

*Esta é a minha pequena homenagem ao grande mestre Stan Lee, sem ele provavelmente Flambarda não existiria*

- Volta aqui! - Gritou Flambarda

Flambarda gritou enquanto Fabiana carregava o consolo da detetive pelo salão do estúdio. Bibi abriu a mochila de Flam enquanto ela estava distraída, pegou o consolo que ela tinha acabado de comprar no sex shop e foi pertubar a pobre da mulher balançando o negócio na frente dela, provocando para tirá-la do sério e correndo em direção a porta de saída do estúdio.

- Não, sua puta! - A detetive gritava em vão tentando mudar as idéias da amiga.
- Teu cu, vaca! Hahahahahahah!

Fabiana saiu carregando o consolo, o mais alto que ela conseguia, pelas estradas do campus, balançando-o para quem quisesse ver. As pessoas não pensariam nada de tão estranho da Bibi porque ela já dava a louca e falava putaria mesmo na cara dura. Contudo, no momento que falassem de Flam, que as vezes soltava uma piada aqui e ali, mas era muito mais reservada, o preconceito certamente iria falar mais alto e Flambarda ia ficar bastante envergonhada.

domingo, 11 de novembro de 2018

Polêmica #73 - Escola Sem Partido

Eu estou me arriscando muito nessa. Apesar de ser a posição majoritária do Symsoup(ou seja do autor atual), não é a posição de todo mundo que escreveu pro blog, então tenha em mente que é a visão de uma pessoa só e que esse é um assunto bastante sensível que deve ser discutido com muita gente.



Eu fui atrás de material pra poder basear minha análise, então vamos lá.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Frases Marcantas #3

"log de c na base a é igual a b se e somente se a elevado a b é igual a c"

Ou em metalinguagem porque eu não quero forçar ninguem a usar o MathJax nesse post.
log(c, a) = b <=> a^b = c

Quem mandou essa foi a minha tia, doidona doutora em matemática, e honestamente me abriu bastante as portas dentro do mundo matemático. No final das contas eu não segui a matemática mais pura como ela o fez mas eu, como computeiro, certamente possuo a matemática no meu coração. Eu lembro de ter comentado com ela que eu tinha dificuldade em logaritmos e por alguma razão quando ela falou isso foi igual isso aqui:



Mind Blown

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #30

- Flam! Que excelente surpresa! Nunca imaginei que lhe encontraria aqui. - Disse Gerson, derrubando Xiao no chão com facilidade.
- Corre! Ele vai te pegar! - Gritou Xiao.
- Me pegar? To querendo que ele me pegue já tem umas duas semana e nada. - Flambarda agora estava cara a cara com ele.
- Como assim? - Eles perguntaram em uníssono.
- Assim, uai! - Ela falou colocando as mãos na cintura.

Gerson havia derrubado Xiao a alguns passos de distância a sua direita, depois do malamorfo, que também estava a sua direita e estava começando a dar sinais de acordar. Gerson falou gentilmente, conforme a energia se canalizava para o braço direito.

- Se me permite...

E deu-lhe outro socão no malamorfo, que agonizou mais um pouco até que parou. Flambarda viu que as poucas energias que ainda rodavam lentamente deixaram o corpo para encontrar o ar, e o mesmo corpo lentamente esmaecia como se estivesse desaparecendo da existência. Essa visão começou a gerar calafrios na jovem, que num misto de curiosidade e medo, soltou a pergunta quase que involuntariamente.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Frases Marcantes #2

"As pessoas mudam, e elas tem o direito de mudar"

Essa foi uma frase bastante interessante, e eu até hoje me pego pensando nela. Não foi pelo momento, mas foi porque essa frase conflita diretamente com a minha crença que concorda com o House - "People don't change" - dentre outras que ele solta durante a série. Só que, se ela conflita, então tem duas possibilidades, ou a idéia nova é aceita e a antiga é refutada, ou vice-versa, mas não é tão simples assim.

E eu certamente não tive argumento pra continuar a discussão, tanto é que aquela conversa parou ali. O fato é que até hoje eu não sei exatamente se ele estava certo ou não, mas uma coisa eu sei é que não importa o argumento que ele usasse, eu sabia que a partir dali eu refutaria qualquer coisa devido ao impacto que eu sofri. Fato é, até hoje não sei se isso está certo, ou se isso está errado, mas eu fico argumentando comigo mesmo pra tentar chegar a uma conclusão.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #29

Naturalmente, como uma jovem moderna a primeira coisa que ela fez foi olhar o whatsapp ao invés de ligar pra mãe.

Sofia: Gente, eu to no hospital, o que aconteceu?
Fabiana: Que!? Ce tá no hospital?
Sofia: Tô. Cê tá onde?
Fabiana: Tô em casa já.
Fabiana: Cê ta com a Flam?
Sofia: Achei que ela tivesse com você.
Fabiana: Uai. Flam?
Sofia: Flam?

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Dá o Play Macaco #66 - Kara Comparetto

Quem gosta aí de música de video game tira o pé do chããããããããoooooooo!


Não, mentira, ela é pianista. Pode relaxar.

Flambarda - A Detetive Elemental #30 - old

- Você é o primeiro homem que vê uma mulher com roupas rasgadas e outra de pijama e pede pra elas colocarem roupas. - Provocou Sofia.
- Ok, criança. Agora você me pegou... - Rain respondeu.
- Tá. Pera aí, tem muita coisa errada. - Flambarda interrompeu, soltando Sofia. - Que porra foi essa? Quem é aquela mulher? Como é que você veio parar aqui? Como é que não tem ninguém nesse lugar mesmo com essa porra dessa fissura aqui?
- Uma coisa de cada vez, criança.
- Teu cu! Tu vai me explicar tin-tin por tin-tin e vai ser agora! - Disse Flambarda, pegando o baixinho pela gola com a mão esquerda e elevando a direita ameaçando dar um soco.
- Tem certeza, criança? Você sabe que isso é completamente irracional, não sabe?
- Sei, mas se tem algo que eu sempre quis fazer é isso.

E Flambarda, apesar da situação, desferiu o soco diretamente nele que caiu um pouco para trás de costas no chão. Ela sentiu dor na mão de tanta força que usou, não lembrava de ter dado um soco em qualquer coisa com tanta força desde que quebrou a mão no banheiro, e por isso ela balançava o punho direito, e fazia aquele exercício clássico de abrir e fechar a mão. Rain, por outro lado se levantava como se não houvesse sentido dor ou dano nenhum.

domingo, 14 de outubro de 2018

Frases Marcantes #1

"Você é muito egoísta!"

Eu lembro dessa frase muito bem na minha mente. Eu era um garotinho e devia ter 2 pra 3 anos. Mas se alguma frase marcou a minha vida, foi esta.

Eu realmente não lembro quase nada, do meu passado, mas esse eu lembro, nitidamente, todo o contexto que fez a frase ser essa coisa toda. Eu não sei exatamente porque, mas eu lembro que eu sabia que existia dinheiro e sabia que as coisas mais legais vinham com ele. Eu escutei essa frase no meu aniversário, logo depois de rejeitar abertamente um monte e presentes feitos artesanalmente e ainda assim, por ser o caçula, as pessoas fizeram todo o possível pra atener o eu desejo de querer uma coisa comprada.

E hoje eu vejo que a gente precisa de dinheiro, mas que há coisas muito mais valiosas.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #29 - old

- E como você vai fazer? - Perguntou Sofia.
- Eu só... - Dizia Flambarda tentando se debater apesar de estar presa. - Preciso... Mexer meus... Braços... e.. ARGH!
- Desculpa, Flam... - Sofia estava realmente triste, quase que em ponto de chorar. Flambarda viu por um instante a energia de Sofia se apagando e reagiu desesperadamente, tirando forças sabe-se lá de onde.
- Acorda, Sofia! - Ela disse, se debatendo.

Se debateu tanto que o braço direito dela soltou mas como se o chão tivesse quebrado pra baixo, e então ela fez força com o ombro esquerdo, pra se impulsionar para a direita pra se equilibrar evitando a queda, mas o momento de ação fez com que as energia de sua amiga voltassem e ela voltasse a si.

- Não é hora de chorar agora. Se você não me ajudar, a gente não sai daqui.
- E como a gente vai sair?
- Bom... eu estou te segurando, você vai me usar pra achar um ponto de apoio.
- Cê tá maluca!?
- Cala a boca e me escuta. - O tom de voz de Flambarda já estava mudando, mas agora estava de uma seriedade que Sofia nunca havia visto antes.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #28

- Como assim, Flam?
- É... Ta meio estranho... Geralmente elevadores são bem abafados e não se escuta muita coisa de dentro deles. Mesmo eu e a Bibi tendo gritado só você veio ver o ocorrido.
- Como assim, Flam? E aqueles outros dois?
- Eles são druidas também. Eles eu imagino a capacidade de sentir os elementos, mas você...
- Ah Flam... Fala sério. Com o tempo que vocês demoraram pra aparecer na janela...
- Eu honestamente não acredito que você foi pra janela porque nesse sentido você é igual eu e a Bibi. Certamente foi pro banheiro. - Flambarda interrompeu.
- Droga... Não me faz contar aquilo que eu não quero...
- E nem vai precisar. - Disse uma voz feminina entrando no saguão do prédio onde elas conversavam.

Uma mulher um pouco menor que a detetive entrou no recinto. Ela tinha metade do cabelo vermelho fogo e a outra metade prateada e elas se enrolavam numa trança no mais puro estilo Elsa. A jaqueta vermelha lembrava muito a do Terry Bogard, sendo que ela usava camisa, calça jeans e luvas cinza, além de um tênis all-star vermelho. Ela era semi-tábua, e não possuía nenhum outro atributo exuberante exceto pelo fato que o rosto fino que parecia indicar uma descendência oriental, parecia perfeito, e seus olhos tinham uma coloração cinza.

domingo, 30 de setembro de 2018

Dá o Play Macaco #65 - Muitas Vozes

Eu estou criando esse post enquanto Flambarda não sai. Acho que deu pra sentir a redução na taxa de postagens mas existem razões pessoas pra isso, talvez fiquemos sem ela essa semana mas esse post aqui deve segurar a saudade do Symsoup por um tempo.


Mentira, não vai não.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #27

"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!" - Gritaram as meninas dentro do elevador. Enquanto Rodney simplesmente ergueu a mão e deu o soco mais forte que pode na cara do bicho atordoando-o no ato e fazendo com que elas parassem de gritar.

- Que porra é essa, Rodney!? - Fabiana perguntou.
- Isso é a presença do vazio. - Ele respondou.
- Explica direito, porra! - Reclamou Flambarda.
- E você acha que eu sei mais!?
- O Rain sabe!?
- Sei lá!
- Então liga pra ele. - Nisso Rodney a pegou pelos ombros.
- Caralho! A gente tem que pensar como vai sair daqui! - Ele disse chacoalhando-a. - Depois a gente pensa no Rain!
- Gente. Esse bicho não aparece na foto. - Disse Fabiana mostrando o celular.
- Puta que pariu...
- Tá! E o que a gente faz?
- VOCÊS MORREM. - Disse a cabeça, acordando.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!! - Elas gritaram em uníssono novamente
- Filha da puta! - Rodney xingou e deu um soco na cabeça porém foi como socar pedra. - Quê!?
- HAHAHAHAHAHAHAHAHA! ADEUS!

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #26

Flambarda ficou mesmerizada com isso por um tempo, tanto que nem percebeu que uma pessoa havia sentado ao seu lado. Quando deu por si, ela tomou um susto, apesar do senhor estar tão distraído escutando música que nem reparou na reação dela. Ao olhar com mais calma, a detetive percebeu que as luzes não pareciam indicar nenhum comportamento hostil vindo daquele cara. Então ela voltou a se controlar e a olhar a paisagem.

Só que como ela foi de ônibus e o transito do Rio só não é pior que o do São Paulo, ela acabou presa em diversos engarrafamentos o que naturalmente gerou uma preocupação por parte de suas amigas, que obviamente ligaram pra ela.

- Fala, gata. - Flambarda atendeu Sofia.
- Cê ta pegando quem que não contou pra gente?
- Quem dera eu estivesse pegando alguém Sofia.
- Sério? Porque os outros dois aqui tão mais lentos que tartaruga.
- Eu imaginei. O Rodney é gay.
- Que!?

sábado, 1 de setembro de 2018

Flambarda - Edição PDF

Como as nossas meninas anunciaram no mês passado, iamos ter material promocional por aqui. E é claro que nós temos. Por mais relaxados que somos. Agora você que tem um kindle, celular ou etc. já pode colocar o PDF no seu leitor e mandar brasa nos 25 primeiros episódios de Flambarda! Até eu me surpreendi com a quantidade de páginas que deu, mas ficamos particularmente orgulhosos.

Então sem mais delongas:

http://ul.to/wlijidfk

O download é completamente gratuito então, leiam e divirtam-se!

E preparem-se para os próximos episódios porque vai pegar fogo! 


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Gamer Objectives #8 - Bust a Move 2 / Puzzle Bobble 2

Esse é um dos jogos mais sinistros de todos os tempos. E não é um daqueles tipos Cuphead e Dark Souls que você morre conhecendo o desafio pra depois voltar e conquistar.


Mas eu posso lhe assegurar que esse jogo aqui é um dos mais sinistros que tem. E ele merece e muito estar nessa lsita de games retrôs concluídos.

sábado, 11 de agosto de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental - #Studio - 1

- Fala galera, aqui quem fala e o Rodney Simões e eu vim trazer as novidades mais quentes sobre a protagonista que põe fogo em tudo. Sim! Estamos falando da única e grandissíssima, Flambarda! Quem mais é o personagem principal da história mas sai quebrando tudo aquilo que não deve? Só que estamos falando aqui direto do estúdio de gravação e ela deve estar sendo maquiada no camarim neste momento, mas a equipe do Video Show, como sempre está preparada para surpreender os artistas!
- Só que hoje quem vai ser surpreendido é você, né Rodney? - Disse Sofia se aproximando dele e acenando para a câmera que o filmava.
- Como assim!? O que está acontecendo! - Ele disse, virando-se para Sofia.
- É! Você caiu na nossa trollagem! - Disse Flambarda chegando pelo outro lado fazendo o símbolo da corna e uma careta pra câmera com a língua pra fora.
- Peraí! Não era pra eu anunciar a sua volta!? - Agora ele se virou pra Flambarda.
- Claro que sim! - E Fabiana chegou colocando os peitos sobre a cabeça de Rodney e sorrindo para a câmera.

Rodney ficou sem palavras.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Pensando Sobre Matemática #75 - Análise Combinatória - 1

Chega um momento das nossas vidas que nós temos que parar e analisar as possbilidades. Felizmente a matemática nos ajuda nisso!



A coisa vai ser tão simples dessa vez que nem vai precisar de MathJax pra comer esses lanches.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

As Botas Amaldiçoadas de Zhul'Baram

Existem coisas que o dinheiro não compra, para todas as outras existe o dinheiro mesmo porque o juros do mastercard é tão alto quanto o de qualquer outra bandeira de cartão. O Zenin sabia disso muito bem quando foi lá na loja de sapato comprar um tênis para si com dinheiro no bolso pra tentar pagar a vista e ganhar pelo menos uns 5% de desconto, o que já garantiria 5 reais pra pagar o ônibus de volta pra casa. Ele também tinha consciência de que a inflação fazia o dinheiro valer menos a cada dia, mas como sua mãe o havia ensinado. Economizar é sempre bom.

Ele já havia visto as botas na loja de sapatos anteriormente, e honestamente não parecia ter nada de mais só que antes de completar a venda dado o desconto, o vendedor perguntou se ele preferia o desconto ou levar o par de botas que já estava há alguns meses exposto, sempre bem engraxado mas que nunca conseguiu um comprador. Parecia ser o dia de sorte do Zenin, mas o que ele não sabia é que quem estava com sorte mesmo era a bota que acabara de ganhar uma nova vítima para atormentar.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Dá o Play Macaco #64 - She-Devil

Faaaaaaaaaala galera, vamos falar aqui de um filme muito porreta que eu assisti muito recentemente. O filme é de 1989 mas eu nasci um ano depois e não tava lá pra ver na estréia.


Traduzido em portugues para Ela é o Diabo! Segue agora a minha impressão do filme.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Divulgação Gratuita #7 - Entre as Sarjetas

Volta e meia nós fazemos um trabalho de divulgação, completamente gratuto porque seguidor é uma coisa que nós temos em falta.


Mas eu sempre gosto de falar de trabalhos legais por aqui, então simbora.

sábado, 23 de junho de 2018

Pensando Sobre Matemática #74 - Bhaskara

E vem aí: a equação do segundo grau!


Ok, pra fazer o gráfico você usa função, mas eu vou aproveitar e tentar colocar de outra forma como a equação e a função se relacionam. Vá para um navegador que tenha um Javascript porreta porque aí vem o MathJax!

terça-feira, 19 de junho de 2018

Hardcore Devel #73 - Infraestrutura

Não quanto ao resto mundo, mas aqui no Brasil, Computação e Tecnologia da informação estão particularmente atrasados na questão de investimento, mas a parte da necessidade continua maravilhosa.


E hoje a gente vai falar um pouco sobre como a informação se tornou uma infraestrutura e onde computação entra nessa história.

domingo, 17 de junho de 2018

Quando os Abismos se Encontram

Jun e Joe eram dois abismos. Jun ficava espcificamente em um pedaço muito pouco explorado da China, enquanto Joe ficava em algum pedaço inóspito do Canadá. Muito poucos sabiam que os dois existiam, e a grande maioria não queria saber muito sobre o que acontecia neles. Sabe-se que, qualquer coisa que foi lançada amarrada para ser puxada de volta sempre consumiu a corda inteira, não importando o tamanho da mesma e mesmo assim não houve nem sinais de que o fundo fosse tocado.

Mas é importante frisar que os abismos conversavam entre si. E dependendo do humor, certamente você veria a influência nas marés. Dependendo da intensidade da conversa as ondas seriam maiores. Isso ainda não explicaria as maiores ondas em outros cantos do mundo mas certamente dá pra se entender alguma coisas. Vejamos abaixo algumas conversas que foram decodificadas depois de extensas tentantivas dos cientistas em decodificar os diversos sons emitidos pelos abismos.

sábado, 16 de junho de 2018

Flambarda - Parada estratégica.

Bem vindo, navegante! Estamos fazendo uma pequena pausa estratégica na história da nossa mais nova personagem!


Como estamos no episódio 25, e a nossa história sai em curta-metragens, temos algo muito próximo de um capítulo, apesar de estarmos muito longe de fecharmos um arco. Hoje vou falar um pouco sobre a experiência e o que temos a frente.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #25

- Vem pra minha casa amanhã de manhã que a gente estuda junto. - Disse Sofia.
- Mas tu num tem que trabalhar? - Flambarda respondeu
- Ah. A trabalhar de casa tem que ter alguma vantagem, né?
- Então tá bom, amanhã eu to aí. Sou cara de pau mesmo.
- Claro que é.
- Beijo, gata.
- Beijo.

No meio disso tudo ainda Flambarda ainda tinha que se preocupar com a faculdade. Até que foi bom ganhar mil reais em um espaço de tempo particularmente pequeno. A maioria das pessoas passa um mês inteiro e não consegue ganhar essa quantia. Ela separou quatrocentos reais pra deixar pra mãe, e ficou com outros quatrocentos e cinquenta porque, pelo andar da carruagem, ela provavelmente precisaria dessa grana pra fazer esse novo pedido do Exodus.

O dia foi tão tenso e tão corrido que ela não conseguiu aproveitar o seu brilho adquirido na noite anterior. A menina estava tão xoxa que depois que tirou a roupa toda e se viu no espelho, só conseguiu pensar em - "Amanhã eu vejo isso" - Ela ligou um MPB bem sofrido no celular e foi tomar banho. Ao sair ela só se enxugou com a toalha, e, tamanha sua preguiça, simplesmente se deitou pelada mesmo. Esse era o pouco tempo que ela teria pra respirar.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #24

- Vem cá, Flam. É tudo exibido desse jeito? - Perguntou, Fabiana.
- Acho que não, Bibi. É porque vocês não conseguem enxergar.
- Enxergar o que?
- As malditas luzinhas.

Elas ficaram ali por uns cinco minutos. Flambarda estava mais maravilhada com a dança dos elementos do que com os dois homens parados em estado de foco absoluto, enquanto Fabiana e Sofia olhavam aquilo tudo tentando entender alguma coisa. Após esse tempo, Rodney caiu abruptamente de bunda no altar enquanto que Rain se levantou rapidamente e acabou ficando tonto caindo e caindo para trás de bunda no chão logo em seguida. O que certamente provocou risada das meninas que tentaram abafar com as mãos.

- Ah, oi meninas! - Disse Rodney. E logo em seguida ele reparou que estavam Sofia e Fabiana também. - Meninas!?
- Oi Rodney. - Disse Flambarda, sem disfarçar que não gosta de encontrar com Rodney.
- Ei, Rodney! - Já Fabiana foi um pouco mais receptiva.
- Oi? - Sofia disse quebrando o pescoço para a esquerda mas não sabia qual emoção transmitir.
- Ah! Chegaram bem na hora. - Disse Rain, se levantando. - Rodney, diga o que viu.
- Bom, eu vi Flambarda pegando a alabarda de volta. - Ele respondeu.
- Não! - Flambarda já chegou perto gesticulando. - Você tá é delirando. Teu cu que eu vou pegar a alabarda de volta.
- Você tá doida, Flambarda? Você precisa daquilo.
- Só se for pra enfiar na sua bunda! Seu babaca!

terça-feira, 12 de junho de 2018

Toon - O RPG de desenho animados



Olaaaaaa enfermeiros!

It's Mario  Pink Time! XD

Então queridos e queridas desse meu Brasil varonil e nossos queridos bots russos que sempre nos visitam =)

Eu estou aqui hoje pra falar sobre um sistema de RPG chamado Toon. Mas Toon...tipo... Toon mesmo? É... Toon de cartoon, ele não está vinculado à Looney Tunes, nem a Tiny Toon, apesar de você poder jogar com personagens bem parecidos com eles, porque Toon é basicamente um RPG pra você jogar com personagens tipo cartoons.


domingo, 10 de junho de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #23

- Ok, agora ficou mais interessante. - Disse Sofia.
- Ele é só um exibido. - Retrucou Olivia.
- Ta, mas não deixa de ser do caralho. - Bibi adicionou.
- Então, crianças. - Rain começou o discurso. - Eu queria dar uma palestra mais interessante para vocês, mas acho que a melhor forma de vocês entenderem o druidismo é vivenciando-o.
- E como a gente vivencia isso? - Sofia perguntou. - Porque até agora eu só vi.
- Bom, eu posso conceder a vocês acesso a essa filial da SDRJ. - Flambarda levantou a mão. - Diga Flambarda.
- E onde fica a Matriz?
- Fica no IMPA.
- No instituto de matemática? - Sofia indagou.
- Isso. Muitos matemáticos também eram alquímicos e sempre tem muita gente tentando juntar druidismo e matemática.
- Que maneiro. Acho que vou pra lá mais vezes.
- Então, crianças, acho que a Flambarda falou para vocês, mas esse caminho é só de ida. Vocês podem desistir agora.
- Flam? - Fabiana perguntou, como quem quisesse uma confirmação.
- Já falei pra vocês ficarem fora disso. Se vocês quiserem é por conta de vocês.
- Mas a gente vai ficar juntinhas! - Disse Sofia, abraçando as duas.
- É! - Bibi concordou.
- Eu sei! Mas seu mundo vira de cabeça pra baixo!
- E já não virou, Flam? - Sofia indagou novamente. Flambarda hesitou um pouco antes de responder.
- De novo! É por conta de vocês. - Ela inchou as bochechas e virou a cara. Suas amigas sabiam que ela não estava nervosa de fato.
- Pela Flam! - Sofia deu a mão a Fabiana.
- Pela Flam! - Elas se dirigiram até Rain. Que já havia entendido.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #22

Flambarda fez uma pequena pausa mas continuou

- Tá legal. Eu prometi as minhas amigas que eu ia levá-las na SDRJ e eu vou fazer isso!
- Como!? Você falou da SDRJ pra elas?
- Sim. Tinha algum problema?
- Veja bem. É a Sociedade que escolhe você, e não o oposto.
- Preconceito essa porra, é?
- Não, mas...
- Então elas vão conhecer a SDRJ sim. Elas ja sabem que o mundo vai além do que elas viam. Então deixa de mimimi, tá!?
- Tá mas você não pode ir lá buscá-la. - Disse Olivia.
- Então você vai buscá-las e o Rain me leva até lá.
- Flambarda, você está louca. - respondeu Rain.
- Sempre fui, querido.
- Oi, Flam!? - Disse Bibi no telefone.
- Ah, desculpa Bibi. Já arranjei gente pra pegar vocês na estação.
- E quem vai?
- Vai a dra...
- Eu não posso, Flam. Eu preciso fazer alguns exames em você. - Olivia interrompeu.
- Eu busco elas. - Disse Rain.
- Então. Lembra daquele vovô do hospital? - Flambarda devolveu para Fabiana. Olivia riu do vovô.
- Lembro.
- Então ele quem vai te buscar.
- Então tá. Ó, eu não vou ter pena do velho não, hein!
- O vovô é inofensivo.
- Então a gente se encontra nesse lugar aí.
- Falowz Bibi!
- Tchau, Flam!

terça-feira, 5 de junho de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #21

Rodney não estava completamente desacordado, até porque se estivesse Flambarda ia deixá-lo jogado por lá porque ela não o aguenta. Ele do jeito que é certamente foi andando, se escorando nela, pelo túnel entre Saens Peña e Uruguai pertubando-a.

- Caralho. Como é que tu não morreu?
- E eu sei lá! Tô viva já ta de bom tamanho.
- Serião. A gente tem que ver sua cabeça.
- Cala a boca, Rodney.
- Sério mesmo!
- Cala... a... boca Rodney! Porra! Matraca do caralho.
- Nossa, ficou nervosinha foi?

Flam chegou a conclusão que o silêncio seria uma resposta melhor. No primeiro recuo que eles encontraram, ela o largou no chão e se sentou também para respirar. Pra aliviar o barulho, ela colocou o fone de ouvido mesmo que não estivesse tocando nada no celular, porque o barulho dos trens quando começassem a passar certamente seria violento.

- Não vai embora agora? - Rodney perguntou.
- Eu to cansada. Sem falar na dor de cabeça.
- Aqui só vai piorar a dor de cabeça.
- Eu sei, mas eu to exausta, cara. Minhas pernas estão bambas. Eu não vou aguentar andar agora.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #20

E a mãe dos desocupados é a Internet. Não demorou 10 segundos para ela ligar o modem e entrar na internet e acessar o facebook pra ficar futucando as atualizações dos outros. Ela estava de bom humor então estava disposta a ler até artigos grandes como as manchetes da Vice que são bastante polêmcas e com bastante informação, apesar dela saber que tudo iria aparecer na Globo cerca de dois dias depois. No final das contas ia ser tudo mais ou menos a mesma coisa. A Sofia geralmente postava coisas relacionadas ao negócio dela, a Fabiana ficava falando sobre bebida e um monte de gente debatendo política sem fazê-la de fato.

Mas duas notícias específicas chamaram a atenção. A primeira foi um homem que foi encontrado em um beco extramemente ferido e com marcas de queimadura de terceiro grau bastante específicas em seus membros superiores e em sua perna direita, de acordo com a notícia ele foi encontrado jogado em uma rua do Maracanã e não demorou muito tempo para que Flambarda juntasse dois e dois e entendesse que aquele cara era o malamorfo que a atacou ontem. Ele dizia que havia sido raptada por uma maníaca que queria torturá-lo ateando fogo e que ela tinha uma luva vermelha. - "Que legal..." - Ela pensou.

Não demorou muito pra pipocar uma mensagem de Sofia.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #19

- Então tá. Amanhã eu vou pra academia então de manhã cedo e depois eu vou pra SDRJ, ela fica na biblioteca popular da Tijuca. Cês sabem onde que é? - Flambarda ofereceu enquanto saltavam na Central.
- Negativo. - Disse Sofia.
- Nope. - Respondeu Fabiana.
- Então vocês me encontram lá na academia umas 10:00.
- Mas eu tenho estágio de manhã, Flam. - Bibi reclamou.
- Caralho...
- Não pode ser de noite, Flam? - Perguntou Sofia.
- Sei lá. Eu nunca fui lá de noite. Só de madrugada.
- Porra, madrugada!?
- Ei! Não é você que usa uma luva maluca, tem pesadelos insanos e acorda as 2:00 da manhã querendo resposta pra um monte de pergunta que você nem sabe se tem reposta!
- Eita. - Disse Bibi
- Eita. - Disse Sofia devido ao delay de comunicação.
- É. Pois é. Quem ta se fudendo nessa história sou eu. - Flam continuou.
- Pô, Flam, vamo depois da aula amanhã, vai. - Bibi insistiu.
- Tá bom... Tá bom... Depois não reclama se a gente encontrar o Rodney no meio do caminho.
- Uai o Rodney?
- É. Amanhã eu explico melhor, a Bibi ficou comigo até chegar o meu metrô. - Gritou Flambarda conforme chegava o trem pra Tijuca. - Amanhã depois da aula então, suas vadias.
- Beleza!
- Combinado! - Sofia falou em seguida.

"Não... Elas estão de sacanagem. Elas tem que estar de sacanagem. Elas querem entrar no mesmo buraco que eu me enfiei? Só tenho amiga doida? - Flambarda estava perdida nos próprios pensamentos. Ela colocou as musicas que ela baixou da internet pra tocar no celular enquanto futucava o Facebook pra ver se distraía a cabeça e infelizmente lá estava a notificação de solicitação de amizade do Rodney. - "Esse filho da puta quer me stalkear até aqui!? Vai se fuder!" - Mas ela aceitou do mesmo jeito porque ia ser mais um pra curtir a fotos e no final das contas eles sempre se esbarravam no real mesmo.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #18

Flambarda acabara de descobrir que estava sendo vigiada esse tempo todo, e parece que ela teria que recorrer justamente a quem ela não queria. Fabiana ficava pensando o que ela ia fazer para proteger a amiga porque ela já havia visto o sobrenatural antes, mas como ela poderia pedir proteção a polícia? Ela pediu que Shou organizasse as fotos pra ela apresentar como evidência de que sua amiga estava em perigo, mesmo sem saber se ia conseguir qualquer coisa.

Ja estava ficando tarde e elas precisavam sair. A mãe de Flam já até havia ligado pra ela pois ela se esqueceu de avisar que estava indo na casa do Japa. A ligação foi breve até porque ela ja estava de saída. Ja a tia deu pra elas de graça um pastel com coca-cola porque é uma sacanagem do filho dela deixar as duas damas de barriga vazia, Flambarda havia reparado mas preferiu não comentar o nervosismo das luzes do Japa. Bibi sabia de algo, mas como o celular dele já estava em sua posse, provavelmente havia algo mais.

As ruas daquela área ficavam desertas mesmo a noite então elas pegaram a rua Ibituruna na esperança de ter gente saindo ainda do campus da UVA do maracanã, mas não conseguiram nem tempo disso, pois Flambarda já estava sentindo que alguma coisa ia acontecer antes pois havia um ponto de fuga de luzes, ali perto.

domingo, 27 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #17

Elas foram como lobas atrás de uma presa, sendo Sofia a líder da matilha. Flambarda e Fabiana não faziam a mínima idéia da razão pela qual ela suspeitava tão fortemente do Japa, mas ela certamente teria algum motivo. Ela era meticulosa demais para não fazê-lo.

- E aí, Japa. Tranquilo?
- Fala aí Sofia. - Ele disse, sem tirar os olhos do celular.
- Dá pra olhar pra mim? - Ele o fez, e observou Flambarda e Fabiana por trás dela, mas não esboçou reação e voltou pro celular.
- Olhei.
- Que que tem de tão legal nesse celular que você não pode conversar com a gente.
- Não é da tua conta. - Quando o Japa falou isso, Bibi ficou furiosa e pegou o celular da mão dele.
- Vamos ver aqui... - Ela viu que ele estava conversando no Telegram. - Tu ta conversando com um tal de Jones. Vou mandar mensagem pra ele tá?
- Não! - Ele parecia desesperado. - Me devolve isso por favor!
- Eu não. Posso pensar no caso quando você deixar de ser babaca.
- Qual é? Eu nunca te fiz nada!
- Acabou de fazer, seu merda.
- Devolve aí. Sérião. - Ele dizia com a mão estendida.
- Eu converso com ela, mas primeiro você fala com a gente, tudo bem? - Sofia tentou apaziguar.
- Fala agora! Isso aí é crime!
- Crime vai ser se eu descobrir alguma foto comprometedora aqui! Deixa eu ver a galeria. - Disse Bibi.
- NÃO! Tá bom! Tá bom! O que vocês querem saber?
- Eu quero saber o que tem de foto aqui.
- É cara... Deu mole... - Disse Sofia pegando o celular da mão de Bibi. - Mas ela é uma pessoa legal e não vai sair vendo suas fotos, ok?
- Qual é Sofia!?
- Vaaaamos, todos para a sala enquanto não tem ninguém lá.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #16

A ida para o centro era rápida. Flambarda não teve tempo de terminar o milkshake grande que ela havia comprado. Ela chegou no centro da cidade ainda na metade da bebida até porque a mulher do Bob`s tava com muito mal humor e saiu mal batido pra cacete, mesmo assim, ele tinha aquele gostinho de recompensa depois de tanta coisa estranha que aconteceu na vida dela e ela certamente se recompensaria mais depois porque não pára de acontecer coisa estranha com ela. Chegando na faculdade um pouco mais cedo do que a hora da aula, aproveitou para ligar para Fabiana.

- Alô, Flam!?
- Bibi!
- E aí gata! Como é que foi o final de semana?
- Ih, miga. Foi uma merda.
- Nossa! O que que aconteceu!?
- Porra, Bibi. O tal do Gerson fica me cozinhando, aquele cara lá do hospital do outro dia fica me sacaneando...
- Ah mas que filhos da puta. Quer que eu junte uma galera pra bater neles?
- Nem vai adiantar.
- Por que!?
- Porque senão o Gerson não vai me comer, e o Rain ele vai acabar batendo em todo mundo.
- Tu acha que aquele careca lá vai bater em cinco?
- Vai.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #15

Foi um sonho bom e instrutivo, e ver que ela era capaz de fazer exatamente da forma que o rapaz falou. Ela ficou tão feliz que decidiu que ia na academia hoje. Hoje aquele bando de gostosa sarada não ia casar depressão nela nem por um caralho. Ela botou seu "uniforme"  na mochila, mas foi com a roupa de academia rosa que ela havia comprado há 2 anos atrás. Ela não gostava muito porque essas roupas eram feitas justamente pra acentuar as curvas, ou a falta delas, mas como ela mesmo havia pensado: "Foda-se"

Ela ajudou a mãe a armar a mesa pro café da manhã e fez o desjejum com ela apesar da desavença da noite passada. As coisas estavam indo tão bem que Flambarda até ficou estupefacta quando sua mãe disse:

- Desculpa.
- Pelo que mãe?
- Te assustei ontem com a faca.
- Ah, relaxa, eu que peço desculpas por não conseguir tirar a luva.
- Mas como é que essa luva entrou aí pra início de conversa?
- Olha mãe, eu vou pedir pra você enconstar na parede.
- Por que?
- Porque você vai cair pra trás.
- Até parece que você me surpreende, filha.
- Ok então.

sábado, 19 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #14

Flambarda estava novamente em um campo aberto, só que dessas vez era a noite e diversas luzes como as que ela vê diariamente dançavam pelo ar e pelo céu. - "Graças a Deus!" - Ela já imaginou o que poderia estar acontecendo, pois não fazia muito tempo que ela havia tido aquele sonho estranho com um cara que parecia o Sean Connery. Ele havia se apresentado como Alabáreda mas ela certamente não lembrava o nome dele e essa vez quem estava lá era o Daniel Craig. Só de lembrar daquela foto Flambarda já ficava doida. Pra confirmar ela olhou pra mão e viu que a luva não estava lá. - "Yes!" - Ela comemorou mentalmente!

- Finalmente eu te encontrei, seu puto! - Ela sempre desbocada.
- Eu estive sempre aí na sua mão.
- Ei! Você não tem luzes como todas as outras pessoas! - Realmente não haviam luzes.
- É porque nós estamos em outro plano, Flambarda.
- Mas eu estou vendo...
- Sim, você está vendo a energia elemental dançando pelo ar. - Ele abriu os braços e inspirou como se etivesse admirando alguma coisa. - Não é maravilhoso?
- Maravilhoso é te encontrar, ainda mais nessa forma gato, lindo, gostoso, tesudo...
- Que isso...
- ...Pão, sonho, anjo, desejo, tentação, sexy... Acho que acabaram os nomes... Daqui a pouco eu lembro de mais.
- Você gosta mesmo dessa forma!?
- Tá brincando!? Olha pra você cara! Se eu tivesse um espelho aqui...
- Sei lá, pelo menos é melhor do que ums outras formas que eu conheço.
- E que outras formas que você conhece?
- Pierce Brosnan, Timothy Dalton...
- O primeiro é bom, já o segundo eu nem conheço...

Flambarda - A Detetive Elemental #13

Ela se arrumou do estilo Flambarda encapuçada: camisa vermelha, calça jeans, aquele mizunão, prendeu o rabo de cavalo, vestiu a capa de chuva, pegou um bloquinho de papel e uma caneta, tacou na mochila e foi sair. Avisou a mãe que ia resolver uns negócios lá fora mas que já voltava.

- Você vai sair com essa capa de chuva, filha?
- Vou sim mamãe!
- Filha tá um calor miserável lá fora!
- Sim, eu sei!
- Cê tá passando bem!?
- To sim mãe! - Ela disse enquanto fechava a porta.

Nenhuma atividade das malditas luzes no quarto do taradão do 404, ele provavelmente estava fazendo alguma outra taradice em algum outro lugar. Ela pegou o elevador e desceu normalmente. As coisas estavam tão normais que Gauss ficaria feliz com a forma que os eventos se distribuíam por esse dia, porém Flambarda estava na rua, ela mesmo sabia que isso era um presságio para que alguma coisa estranha acontecesse. Ela removou a capa de chuva antes de sair do prédio porque ela mesma achou que estava estranha demais.

Pra chegar até a delegacia ela precisava pegar o metrô, e até agora ela está preferindo evitar fazê-lo devido a última experiência, fora a possibilidade de encontrar o Rodney. Ela preferiu seguir a pé até a estação. Já fazia um tempo que ela não ia a academia, então essa caminhada devia pagar os próximos hamburgueres que ela já estava planejando comer.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #12

Flambarda precisou agradecer muito a Sofia aquele dia. Afinal o cortador de unhas salvou a vida dela pois ela teve a oportunidade de ajeitar seus dedinhos, apesar de estar profundamente triste pelo que ocorreu, mas profundamente feliz por ter finalmente conseguido dar uns beijos na boca. Quando voltaram pra casa elas ficaram zoando Flambarda mas ela não estava nem aí, zoou pra caramba também e estava doida pra ligar pra ver se marcava de novo pra ver se rolava uns finalmente. Porém, ela sabia que pelas regras da sociedade ela precisava dar um gelinho nele pra dar uma vontade.

Quando ela chegou, sua mãe já estava dormindo. Ela tirou a roupa toda e foi dormir peladona depois de dar uma aliviada no fogo. A luva entrou em chamas novamente mas, ela já não estava nem aí. Ela sabia que a fornalha baixa estava acesa e queria mais ela relaxar mesmo. Ela ia pensar em como ia fazer sexo com o cara sem fazer ele pular de susto depois, agora ela só queria fantasiar mesmo. A noite de sono foi particularmente boa. Fazia um tempo que ela não tinha uma noite tão boa assim.

Mas um novo dia raiou, e como todos nós sabemos, desde que ela pegou a luva os dias não tem sido nem um pouco rotineiros. E certamente a rotina não estaria presente nesse, uma vez que ela acordou mais cedo sozinha, se vestiu e foi lá na cozinha preparar o café enquanto assistia o PEGN com a mãe! O que uns beijo na boca não faz, não é mesmo? Mas ela já tinha um objetivo em mente depois de lavar a louça. Ela precisava cobrar o dinheiro que a SDRJ estava devendo a ela, uma vez que ela solucionou o caso.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #11

Fabiana acordou do transe e saiu correndo para tentar evitar o pior, gritando. - "LARGA ELA SEU FILHO DA..." - Sofia, que parecia um cabide carregando uma mochila e duas bolsas, até tentou alertar. - "Isso não vai dar..." - mas Bibi foi empurrada para trás de volta para perto de Sofia sem nenhum esforço, e ficou com uma cara de bunda gigantesca. Ela pegou o celular e resolveu ligar para a polícia, apesar dos bombeiros provavelmente já estarem a caminho.

Já Flambarda estava presa sendo levantada pelo pescoço por um baixinho que conseguia erguê-la facilmente acima do chão, porém não conseguia muito por causa de sua própria altura, apesar do braço firme. Ela tentou se valer disso para se apoiar e chutá-lo, mas Valdir bloqueava facilmente as vãs tentativas, mas ela ainda estava irada e não ia se dar por vencida. - "Vinte e Cinco é o Caralho!" - e resolveu cravar suas unhas o mais forte que conseguiu no pulso dele. O que fez sentir uma dor excruciante que queimava pelo seu braço conforme a chama queimava na mão dela. Ele a arremessou contra a parede lateral fazendo-a rachar levemente. Ela tentou se segurar nos braços dele com as unhas, mas a força foi tamanha que as unhas o arranharam, porém quebraram no processo, fazendo ele sangrar e urrar de dor como um lobo.

Valdir estava visivelmente puto e certamente não iria conseguir mais ter tanta força com o braço direito, mas ele ainda assim tentou correr para dar mais um golpe em Flambarda que estava caída de joelhos no chão, apenas para escutar um "Rugido do Leão!" e ver Valdir sofrendo um impacto que parecia fantasma em suas costas e o jogou de volta no chão fazendo sua cara arrastar e sangrar pelo piso do shopping.

domingo, 13 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #10

O que Flambarda não sabia era que uma reviravolta já estava para acontecer, e seria no próprio shopping, mas já havia ligado pra sua mãe pra avisar que estava indo pra lá. Elas saíram da estação de metrô e foram andando de mãos dadas porque mulher pode fazer isso sem necessariamente parecer um casal lésbico, apesar da imagem ter povoado o pensamento dos homens fetichistas que passavam por ali. Sofia já estava na porta do shopping ligando para Bibi para saber onde elas estavam, sendo que elas estavam há uns 500 metros.

- Alô, Sofia?
- Cadê vocês, suas putas?
- A gente tá chegando!
- Não perguntei isso!
- Mas a gente já tá chegando. - Flambarda e Bibi pegaram Sofia pelas costas.
- Mas onde, porra!? - E o telefone foi desligado bem na cara dela.
- Aqui! - Disse Flambarda estendendo os braços para abraçá-la
- Aeeeeee, porra! - Ela retribuiu o gesto adicionando os dois beijinhos clássicos dos cariocas. - Hoje é tudo nosso! - E depois ela cumprimentou Bibi da mesma forma que Flambarda.
- E aí, cês tem alguma idéia do que a gente vai fazer?
- Vamo entrar logo, Flam. Lá dentro a gente dá um jeito. Tô com fome, cacete! - E Bibi rebocou as duas pra dentro do shopping.

Sofia também estava arrasante do seu jeito, as 3 com estilos completamente diferentes. Sofia fazia um estilo mais chique com uma saia longa branca florida e cortada, salto anabela, e uma camisa estampada no estilo tomara que caia mas com a alça invisível para evitar o olhar faminto da torcida. O cabelo de sofia era uma trança no mais puro estilo Elsa, só que o cabelo dela não era grisalho, mas também era moreno como o de Bibi. Na visão de quem as vê de frente, Flambarda era a mais alta das três e andava no canto esquerdo. Bibi a mais baixinha ficava no centro e Sofia no canto direito. As luzes de Sofia também brilhavam mas em um tom ciano, as vezes se dividindo em luzes azuis e verde.

sábado, 12 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #9

Depois que Flambarda se tocou. Era sábado, não havia aula naquele dia e sua mãe realmente teve que trabalhar porque vida de empreguete é isso mesmo. Sua mãe não ia fazer almoço hoje então ela ia ter que se virar na cozinha. O problema é que ela não sabia cozinhar, então certamente não ia comer nada gostoso, mas o futuro já chegou, hoje em dia até a laranja já vem descascada, então por que se preocupar né?

O problema é que a laranja não vem descascada no Brasil, então ela ia ter que se preocupar sim. Ela ligou de novo o som, só que essa vez colocou Maiara e Maraisa pra poder curtir a sofrência. Ela sabia que tinha varios miojos no armáro para esse tipo de situação, e ainda havia sobrado mortadela então seria tão fácil quanto dois e dois são quatro, mas ela tinha que resolver inovar porque já ta tudo dando errado mesmo, então pelo menos que desse errado pelos motivos certos.

E foi ela ver na internet como é que se flambava uma banana. Não parecia tão difícil vendo o homem fazendo no vídeo no youtube, mas vamos as prioridades. Ela precisava saber se a mão direita estava em ordem mesmo, então pegou uma faca e foi picar a mortadela fazendo a técnica da dobra, ou seja, dobrou a mortadela algumas vezes, cortou, e colocou a mortadela picada numa cumbuca, ela não tinha colocado a água pra ferver ainda, mas o fez logo em seguida. Esperou ferver, fez o miojo colocou a mortadela e comeu o miojo na panela mesmo ao som de 10%. Obviamente ela não se aguentava e cantava junto.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #8

- Por que você está tão preocupada?
- Porque isso aqui pega fogo! Isso aqui é perigoso pra cacete! Afinal, tudo que eu fiz até agora foi perigoso pra cacete!
- E se nós lhe dermos 1.000,00 R$? -  Foram as palavras mágicas para mudar o humor de Flambarda que estava quebrada.
- Bom... aí né a gente pode conversar. Mil reais dá pra fazer alguma coisa apesar da inflação.
- Você vai investigar os casos então?
- Eu posso pedir um adiantamento de 150,00 R$? - Disse ela forçando um sorriso.
- Claro! Aqui está! - O homem puxou 3 notas de 50 reais da carteira e Flambarda foi capaz de ver que haviam muito mais, mas preferiu não comentar.
- Muito obrigado! Por onde eu começo?
- E eu sei lá! A Detetive é você!
- Ta de sacanagem?
- Não! Hehehehehe - Ele deu uma risada bastante debochada. Ambos sabiam que ele já sabia de algo e que não queria contar pra ela.
- Então foda-se. Eu vou descobrir e descolar os outros 850,00 R$. Fui!

Decidida a resolver o caso. Flambarda simplesmente se virou e marchou para fora, os outros membros continuaram sentados observando a mulher cheia de atitude sair. Ela já estava bastante nervosa com toda ess situação então ela só queria pegar a grana e sair, independente de onde isso tudo ia a levar, afinal ela estava respaldada por uma sociedade com membros bastante influentes na sociedade como o chefe dos bombeiros! O que podia dar errado?

domingo, 6 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #7

- É só o destino em ação, Flam. - Rodney falou com serenidade.
- É um bicho do capeta, isso sim. - Ela respondeu se levantando. - E pelo visto você sabe alguma coisa sobre eles.
- São Malamorfos. Geralmente são pessoas consumidas pelo "nada".
- Você já enfrentou um desses antes!?
- Já. Nós precisamos purificá-lo antes que seja tarde demais. - Conforme ele disse isso, a criatura vinha novamente em carga, Flambarda viu mais luzes se concentrarem e se tornarem mais brilhantes no corpo dele.
- E como a gente faz isso?
- Primeiro, a gente precisa deixá-lo inconsciente.

Conforme ele disse isso, a criatura já havia desferido um salto em sua direção na tentativa de subjugá-lo, porém ele já estava pronto para o que viesse e acertou um soco em cheio que fez a criatura parar pendurada em seu punho. E como se não bastasse, desferiu com a esquerda um cruzado e finalzou com uma belo Swing que fez o corpo inconsciente da criatura bater e rachar o chão.

Após isso, Rodney tirou um frasco, de dentro de sua jaqueta marrom, contendo algo que parecia ser água luminosa. Ele fez uma pose que parecia ser de desenho japonês, recitou algumas palavras que ela não conseguiu entender e de repente uma espécie de fogo fátuo saiu da água e invadiu o corpo corpo do malamorfo fazendo com que ele tomasse a forma de um ser humano. Ele parecia ser um daqueles pivetes de favela que foi abandonado pela mãe antes mesmo de nascer e o fato do nada ter tomado o corpo ele parecia ser algo particularmente intuitivo.

sábado, 5 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #6

Flambarda estava no banheiro usando apenas lingerie e aquela maldita luva. Ela ficava pensando em como iria tirá-la sem arrancar a mão fora. Se pelo menos ela conseguisse contactar aquela criatura nos sonhos dela novamente, talvez ela tivesse uma chance de descobrir o que fazer. Até porque, quando a criatura estava no sonho ela ela não estava com a luva.

A porta estava fechada, e tudo no banheiro parecia na mais perfeita ordem, execto pelo seu próprio corpo que ela examinava cabisbaixa. - Tô gorda... - Até que subitamente a luz branca que iluminava tudo deu lugar a uma luz vermelha, similar aquelas de laboratório de fotografia, isso começou a gerar um certo pânico e desespero fazendo a luva incendiar instantâneamente com uma chama brilhantes que parecia não conseguir iluminar o recinto. A sua imagem no espelho se metamorfoseava numa cara horripilante sem os olhos, careca, sem o nariz e com um monte de dentões grandes pontudos e horripilantes. A criatura ria com uma risada macabra como se pudesse vê-la e ver o quão patética ela era.

O pânico chegou em seu pico. Ela tentou abrir a porta sem sucesso, e quanto mais ela se desesperava, mais a criatura ria, e ia escurecendo o local. Sem conseguir abrir a porta e imaginando que não teria outro jeito de escapar, ela concentrou toda a energia gerada em um único soco bem no meio daquela fuça. O soco quebrou o espelho em milhões de fragmentos e parecia ter quebrado também a parede, e ela no meio do sonho se viu começando uma queda em câmera lenta em direção a rua.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #5

O Salão parecia mais uma igreja. Um altar bem decorado com uma estátua gigante de uma criatura encapuçada no final. A criatura encapuçada também tinha um katar na mão direita, o que tornava tudo muito mais mórbido ali. Tudo era bem iluminado por luz elétrica mesmo com umas lampadas fluorescentes bem parrudas, e também era possível ver que haviam dois ar condicionados splits ligados na temperatura mínima.

E o cara que estava lá parecia um cara que se misturaria no meio de qualquer multidão, a menos da barba um pouco mais espessa, mas o tênis era Mizuno, a bermuda cargo verde musgo e a camisa regata preta. Além do tênis, nada com uma marca exposta, como se tivesse sido costurado por alguma pessoa. Ele se aproximou lentamente de Flambarda o que a deixou um bocado nervosa, nervosismo esse que foi acentuado pelo lugar e acabou manifestando as chamas da luva.

- Ora ora. Então ela realmente tem um Luvetal.
- Bom, esse era o meu destino não era? - Reclamou Rodney.
- Sim, Rodney. Agora precisamos que ela cumpra o destino dela.
- Ah claro. Ninguém pergunta pra Flambarda se ela quer fazer isso... Muito bem senhores. - Ela bateu palmas sem medo de queimar as mãos, afinal já não havia se queimado esse tempo todo.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #4

Flambarda sabia que tinha pouco tempo devido a fuligem que já estava cobrindo o lugar, mas jogou o homem no chão apontou o punho com a luva para ele, apesar de não ter chama nenhuma e o puxou pela gola.

- Quem é você? Responda rápido se quiser ter alguma chance de sobreviver.
- Eu sou Rodney. Eu sou da Sociedade Druídica do Rio de Janeiro. Por favor me salve! - Ele dizia, desesperado.
- E como sabe meu nome!?
- Eu descobri em um dos rituais da sociedade! Me desculpa, não foi minha intenção! Me tira daqui que eu te explico tudo!
- É bom explicar mesmo. Cubra a sua cara com a camisa e vamos embora.

Ela o ajudou a levantar novamente e foi carregando-o para fora. Nisso o seu celular já estava tocando, mas ela não parou pra atender pois precisava sair daquela ambiente antes de fazer qualquer coisa. Não demorou muito para eles chegarem na plataforma da Estácio, onde um pequeno grupo de pessoas se formava e rumava para fora da estação. Os bombeiros já estavam no local pouco depois do ocorrido, e outros funcionários do Metrô Rio estavam lá para ressarcir pessoas.

Já o celular de Flambarda não parava de tocar, era Fabiana que ligava desesperada vendo o noticiário da televisão do buteco que tinha do lado da unversidade. Já era a 5a. ligação.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #3

Dia seguinte de manhã. Flambarda acorda tarde nas suas habituais 9:00 que é a hora que começa Ana Maria Braga. Um programa que não ia fazer quase diferença na vida dela porque ela não cozinhava, apesar de todas as outras reportagens, sendo que no final das contas ela via mesmo pra ficar com água na boca vendo a mulher fazer todas aquelas comidas e pra rir com as tiradas do Louro José.

Ela passa 1h do dia na cozinha comendo cereal com leite, nessa ordem especifica, e vendo o bendito programa. Daí quando acaba o programa é hora de fazer aquela coisa difícil, se arrumar pra ir pra faculdade. Fica ainda mais difícil porque ela lembra que tem amigas e geralmente decide colocar o celular no Viva-voz dentro do banheiro. Por causa disso ela toma banho frio porque a mãe já avisou que a conta de luz vem muito cara pra tomar banho quente.

E ela ainda tinha que contar das amigas daquele sonho de ontem. Fabiana certamente diria um monte de abobrinha sobre o que ela sonhou, por outro lado, Sofia gostava daquela linha de Freud que analisava os sonhos, então fazia todo o sentido ligar pra ela.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #2

- Ta maluca, Sofia!? - Disse Fabiana.
- Não. Oras, a gente não achou nada no Google, então so indo na Deep Web.
- Negativo! - Replicou Flambarda. - Se eu entrar na Deep Web vai vir uns trinta estupradores atrás de mim. Não, não e não!
- Tá, mas e se a gente falar com o Japa?
- Que que tem o japa, Sofia?
- O japa deve saber entrar na deep web pra procurar essas coisas, não?
- Taí... ate que tu não é besta não. - Disse Fabiana. - Eu tenho o telefone do Japa aqui. Vamo ligar pra ele.

Não foi muito difícil. Eram 9 horas da noite e o Japa raramente ficava longe do telefone, mesmo quando estava carregando.

- Alô?
- Alô, Japa? Aqui é a Bibi!
- Ah! Oi Bibi! - Ele estava acordado.
- Japa, preciso pedir um favor seu.
- Eu já imaginava... - Ele disse numa voz arrastada. - O que você precisa.
- Você já entrou na Deep Web?
- Que!?
- Você já entrou na Deep Web? - Ela repetiu pausadamente
- Cê tá doida!?
- Eu não!
- Eu não entro em Deep Web não!
- Tá, mas você sabe como entrar?
- Eu não! - Era mentira ele sabia sim.
- Ah, cara! Fala sério! Tu é Japa! Todo Japa sabe essas paradas!

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Flambarda - A Detetive Elemental #1

Flambarda era uma menina normal cursando a faculdade de administração. Ela veio de uma família de classe média, e gostava de pintar o cabelo de ruivo cor de fogo apesar de ter nascido morena. Ela era caucasiana de 1,74. e tinha um leve volume na barriga também conhecido como gordura. Ela não era a pessoa mais fit do mundo uma vez que adorava um podrão, mas ela tentava ir a academia de vez em quando.

Ela não usava nenhuma vestimenta que chamasse a atenção também. Calça jeans pra evitar olhares, camisa sem manga pra aguentar o calor do Rio de Janeiro, tênis Mizuno branco encardido pra não atrair muitos olhares... A maior característica era o rabo de cavalo típico, o cabelo liso solto só dificultava a vida porque fica caindo na cara. E como toda boa estudante, estava sempre carregando uma mochila com um só caderno, porque quem é que fica anotando tudo que se aprende na faculdade né?

Nada de diferente até um evento abnormal acontecer na sua vida. Ela estava voltando da Universidade no centro da cidade e viu uma luva vermelha jogada no chão, que caiu bem em cima daquela poça de água suja formada pelas gotas que caem dos condicionadores de ar dos prédios. Se fosse uma história real, provavelmente ela desviaria e deixaria pra lá, mas como esse é um conto de ficção, tomada pela beleza bom estado da luva. ela a pegou e a examinou.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Parabéns! O Primeiro Ano de Vida!

Maaaaais um ano que se paaasssaaaaa


Mas esse parabéns tem um gostinho todo especial que algumas pessoas já tiveram o prazer de sentir.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Polêmica #72 - A Morte de Marielle

Ocorreu um homícidio de uma vereadora no Rio de Janeiro recentemente. Mais especificamente de uma mulher chamada Marielle Franco, que era vereadora do mesmo município. E como o Symsoup gosta de uma polêmica, é claro que nós vamos colocar algumas palavrinhas no caldeirão.

Não da pra dizer que é indignante que a vereadora tenha morrido, que a morte tem que ser investigada e etc. etc. etc. Mas as redes sociais tem travado um embate frenético sobre quem realmente era e as razões pelas quais ocorreu o homicídio. As redes sociais se dividiram em dois polos, aqueles que acreditam que foi um assassinato encomendado pela polícia, e outro que acreditam que foi um assassinato por dívida com traficantes.

Antes de continuar o post, eu explicíto aqui que nós vamos levantar novos pontos de vista, mas não vamos dar nenhum veredicto porque isso depende da investigação e dos juízes, e da integridade das instituições públicas.

terça-feira, 13 de março de 2018

O Show do Bita! - Ou o Primeiro Show de Alice!

Quando você tem um filho você procura todo o tipo de auto diversão para que você tenha uma pequena quantidae de tempo para fazer outras coisas também pra ele.


No caso da Alice, a gente agradece ao Bita por fazer esse trabalho duro.

domingo, 11 de março de 2018

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Polêmica #71 - Liberdade de Expressão Sexual?

Antes que comecem a tacar pedras aqui, o Symsoup é um blog que respeita as diversidades sexuais.


Exceto pedofilia. Isso aí não tem perdão.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Polêmica #70 - Opinião e Liberdade de Expressão

Taí um assunto que é sempre bastante polêmico porque sempre vai nos mais profundos limites da nossa filosofia.


Quero ver se você pesca a referência nessa imagem.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

O Primeiro de Muitos

Bom, esse post vai em modo texto. Não passa de mais uma declaração pública de amor como muitas outras que existem por aí, porém, como diria Sinatra, "Eu fiz muito mais. Eu fiz do meu jeito", e é do meu jeito desengonçado que esse texto vai seguir, até porque, acho que em todos esses anos eu só me tornei mais desastrado do que eu era.

Mas eu não ligo em ser esse desastre porque eu sempre me esforçarei para ser o melhor para você, meu amor. Todos nós temos falhas e as vezes esses atritos desgastam muito a vida de um casal, especialmente agora que temos uma filha e não temos mais tempo para desfrutar dos benefícios de ser um casal, exceto pelo plano de saúde compartilhado, esse aí realmente sempre desfrutaremos.

domingo, 28 de janeiro de 2018

O Golpe

Aquela não era uma noite qualquer. Era uma noite escura e sombria que traria um acontecimento muito trágico. Leonardo havia derrubado um colher de pau que ele colocara cuidadosamente na panela de modo que parecesse que ele queria que ela ficasse parcialmente submersa no líquido, porém com a haste para fora para que fosse manuseável em um momento posterior. Só que sua real intenção estava longe de ser realmente inocente.

A colher, conforme caía, não conseguiu completar um giro, e quicou particularmente alto batendo exatamente a base da haste no chão, sem perder o momento angular. A altura alcançada foi o suficiente para que durante o giro, a colher derrubasse um copo acertando a parte de dentro do mesmo.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Hardcore Devel #72 - Autorização

Fala meu povo e minha pova de computação e TI. Vocês realmente podem acessar esse site?


Claro que pode, qualquer um pode ler o conteúdo dessa coisa. hu3

domingo, 21 de janeiro de 2018

Apostando Corrida

Foi dada a largada! Caio estava correndo contra Cauã numa disputa eletrizante! Haviam alguns obstáculos na pista mas nada que fosse muito difícil de desviar. Na verdade, os obstáculos eram diferentes para cada um dos corredores então era particularmente difícil de dizer se era uma corrida exatamente justa, mas eles certamente estavam com vontade de vencer.

Ambos já estavam no máximo da sua velocidade, e certamente não poderiam aumentar mais pois fatalmente colidiriam com algum obstáculo pondo tudo a perder. A corrida era até um pouco mais difícil que uma corrida habitual pois ambos estavam carregando objetos que dificultavam o deslocamento.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Pensando Sobre Matemática #73 - Questão 2 da Olimpíada de 2017

Eu demorei mas vem aí a resposta para a segunda questão da olimpíada de matemática de 2017!


Não se engane, teoricamente todas tem o mesmo nível de dificuldade. Liga o MathJax e vem comigo!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Hardcore Devel #71 - Autenticação

Fala meu povo e minha pova de computação e TI. Vocês porventura são vocês mesmos?


Não importa pra mim. Eu não to fazendo autenticação nesse site mesmo. hu3

sábado, 13 de janeiro de 2018

Eustáquio e Referencias Demasiadas(+16)

Eustáquio era aquele tipico amigo bem humorado. Bem humorado demais até. Qualquer coisa para ele era passível de transformação em conotação sexual. Um simples lanche na pizzaria mesmo que em um grupo rapidamente se tornava:

- Hmmmmm... lanche na pizzaria... Danadinhos, cuidado onde vocês vão colocar as massas.

E por aí vai...

Só que seus amigos e amigas estavam cansados dessa ladainha. Era todo o dia, toda hora não importava a frase, não importava o contexto, não importava a linguagem nem a grámatica. Uma vez mandaram uma mensagem acidental para ele - k121238190adhasd - e isso rapidamente se transformou em:

- Hmmmmm.... k121238190adhasd... sinto malícia nesse código.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Jonas e sua experiência

Jonas era um rapaz normal, que só estava tentando acender o seu forno. Ele tinha uma caixa de fósforos longos como qualquer pessoa que quer acender um forno e então ele fez o que tinha de ser feito. Abriu o gás, acendeu o fósforo e acendeu o fogo. Só que ele sentiu que faltava algo mais nisso e foi na dispensa procurar o que faltava.

Por alguma razão do universo, ele decidiu que seria muito interessante lançar uma colher de sal no fogo e foi o que ele fez. O que aconteceu foi que o sal queimou e fez uma chama forte vermelha. Ele achou isso muito maneiro e pensou que agora ele deveria tentar queimar novos elementos. Ele desligou o fogãp porque caso contrário ele podia explodir a casa, ligou o forno mesmo e começou a tacar os elementos no fogo da maior boca do fogão.

Gyff & Tsumomo #74

- É bastante simples, Tsumomo, eu preciso saber quem você é. - Disse Gyff.
- Depois de tanto me encontrar você ainda não sabe quem eu sou? - Tsumomo respondeu.
- Bom, de certa forma não.
- Então contente-se com o que você tem. Não tenho obrigação de lhe contar minha vida.
- Mas você pode me contar o que você sabe sobre as WASPs.

Tsumomo ficou apreensiva por um instante mas preferiu se fechar.

- Eu posso te contar sobre coisas que sei, Gyff.
- Como quem matou a WASP naquele dia do roubo da carruagem?
- Você realmente está me perguntando isso?
- Acho que se eu soubesse eu não teria feito essa pergunta. Só a primeira.

Tsumomo levou a mão direita a boca e brincou batendo os dedos sobre os lábios se perguntando o que diabos estava acontecendo ali.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Gamer Objectives #6 - Hexen II

Direto dos anos 1996. Quando os FPS atingiam seu auge com a abertura da engine do Quake.


O nome do jogo já tá em 2 lugares diferentes. Ta bom já.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Pensando Sobre Matemática #72 - A Mega Sena da Virada. - Agora com Errata.

Antes que você pense que eu vou te dar um jeito matemático para você encontrar os próximos números da Mega Sena. Saiba que isso não existe.


Agora que você já sabe isso podemos passar para o próximo estágio. Liga o MathJax(Javascript) e simbora.