quarta-feira, 27 de abril de 2016

Parcimônia Frenética #16 - Aventureiros (De encontro a Karlrock)

Lanma levantou-se rapidamente, trazendo seu machado num ato quase reflexo.

- Karlrock! - ela bradou olhando em volta apreensiva.

- Ele deve ter ido fazer suas necessidades longe do riacho. Não há motivo para ficar agitada.

- Hmmm.... Uh-hmm, deve ter sido isso mesmo. Melhor você ficar calma, moça... Senão as pessoas podem começar a suspeitar de coisas... - cantarolou de forma zombeteira o halfling.

- Cale-se, Phyllander! - rosnou a anã em resposta.

- Pe-pe-pessoal! Ca-calma! P-por favor... Não se... Não se... Não se alterem... -  suplicou Mirdonis quase num sussurro enquanto torcia a manga do robe nas mão aflito.

Nerani suspirou, aborrecida, e se levantou. Prim alegremente saltitou para o topo de sua cabeça enquanto ela investigava os arredores e observava ao longe.

- Pronto. Ali. Não precisam de nada dessa confusão. - disse ela num tom monótono enquanto apontava para algo.

Todos se viraram para o local apontado pela elfa e não demoraram a ver do que se tratava. Não muito longe dali erguia-se uma pequena colina, e no topo dela uma grande e curvado salgueiro. E sob o salgueiro, aparentemente encarando-o em silêncio, a inconfundível figura grande e austera de Karlrock.

A anã, o halfling, o mico, e o jovem de robes compridos observaram a cena com curiosidade. E todos, menos mico, começaram a ter seus pensamentos intrigados pelos motivos que levariam o pragmático homem a fazer aquilo. O mico só pensava se ele traria comida quando voltasse.

- Ele parece... Pensativo... - relatou Mirdonis espremendo os olhos para tentar enxergar melhor.

- Mistério solucionado. Me acordem quando forem sair. - requisitou o halfling despreocupadamente e logo voltou a se deitar e fechar os olhos.

Nerani voltou a sua posição de reflexão e suspirou. Prim rapidamente se pôs em seu colo.

Mirdonis entortou os lábios e sentou-se novamente com o livro nas mãos, mas sem tirar os olhos da figura sob a árvore na colina. Ainda preocupado com a situação.

E Lanma continuou de pé, observando Karlrock ao longe e imaginando o que estaria acontecendo.

- Você deveria ir lá falar com ele... - sugeriu o halfling num tom escarnecedor sem abrir os olhos, claramente se dirigindo a anã.

- Eu não quero atrapalhá-lo. - respondeu seriamente a anã sem aparentar ter se dado conta no tom de escárnio da sugestão enquanto considerava verdadeiramente fazê-lo.

Mirdonis entortou os lábios para um lado e para o outro, remexeu os pés, e abriu e fechou o livro a esmo. Tentou não falar nada, mas por fim não conseguiu.

- B-bem! Pode haver mesmo um problema e... E... E... E... E alguém deve-... Deveria mesmo ir lá e f-f-f-fa-f-falar com ele. -  acabou exclamando num impulso.

Lanma olhou para o jovem, ainda um pouco indecisa, e suspirou.

- Certo. Eu vou. - ela disse e começou a vestir sua armadura de pele de urso.

A anã pôs o inseparável machado no ombro e partiu em direção a colina. Acompanhada pelo olhar ansioso do jovem de robes compridos, e espiadas dissimuladas da elfa e do halfling. Ela atravessou o campo de grama alta de forma direta e decisiva, apesar de ter da vontade de desistir e voltar ter passado algumas vezes por sua mente.

Ela subiu a pequena colina sem esforço, e se aproximou com cuidado do homem das placas de metal. Pisou forte e respirou pesadamente enquanto chegava, para anunciar sua presença, mas Karlrock continuou encarando a árvore. Os ramos de folhas amareladas que desaguavam profusamente pela copa da árvore chegavam quase até a cabeça do homem.

- Está tudo bem, Karlrock? - perguntou a anã num tum estranhamente gentil para ela - Você sumiu sem dizer nada e veio aqui para um ponto mais alto. Há possibilidade de sermos atacados? Procura inimigos? - completou apressadamente num tom mais rígido.

Karlrock pôs a mão no tronco da árvore de forma cuidadosa e respondeu sem olhar para a anã.

- Foi aqui. Aqui que eu decidi servir a Justiça.

O homem falou em tom tênue. E então ele olhou para o horizonte.

Lanma acompanhou o olhar do homem e pensou ter visto as ruínas da cidade disforme ao longe naquela direção.

- Aqui minha jornada começou. Aqui eu dei o primeiro passo que fez com que eu me unisse a vocês.

A anã observou as costas largas do homem a sua frente como se o visse pela primeira vez, até então sem nunca acreditar que houvesse algo sobre ele que não fosse óbvio. Surpresa pelas palavras leves e aparentemente sem um fim prático e direto, que nunca antes fizeram parte do repertório de Karlrock.

- Bem... Se você precisa de alguém para ouvir sua história. Eu estou aqui. - ela disse em tom brusco e exageradamente agressivo, para tentar esconder seu real interesse.

Karlrock não pareceu ofendido. Ele acenou afirmativamente com a cabeça, virou-se para Lanma, e então sentou-se no chão encostado na árvore.

- Sim. Acho que é isso que preciso. - ele respondeu com sua mesma expressão neutra de sempre,

Lanma encarou o chão furiosamente para esconder o rubor de suas bochechas. Desnecessariamente, afinal ainda estava bem queimada do sol. Ela cravou a lâmina do machado no chão ao lado dela num movimento intenso e veloz, e então sentou-se no chão de frente para o homem esperando que ele começasse a contar.

A decisão de Molton

Molton é um entusiasta dos celulares antigos. Ele é jovem. Possui apenas 17 anos. Diferente da maioria da sua faixa etária, Molton usa o celular apenas em dois momentos, quando ligam pra ele ou quando recebe um SMS. Ele raramente liga pras pessoas. Acha um saco ter que ficar ligando quando você simplesmente pode ir até lá e falar com quem você quer falar bebendo um café, ou uma cerveja.

Um outro jovem, Gaspar, era mais descolado e extremamente conhecido nas redes sociais com seus vídeos no vcTubo. Ganha muito dinheiro com marketing apenas falando sobre aquilo que não conhece muito bem e que as pessoas também já esqueceram de modo ligeiramente irreverente. Ao ver Molton atendendo uma ligação em seu celular de slide, Gaspar rapidamente entrou em ação utilizando o seu celular moderníssimo para filmar tudo o que aconteceria.

E o jovem descolado mostrou-se um bocado preconceituoso em relação ao estilo do outro rapaz, mas fez uma proposta: Molton iria passar um dia inteiro usando um Smartphone. Se ele se adaptasse, Gaspar poderia fazer um vídeo com a participação de seu rival, senão ele teria de fazer um vídeo de desculpas utilizando um celular mais antigo do que o atual de Molton.

A verdade é que Gaspar queria perder a aposta. Ele invejava a tranquilidade e a liberdade que Molton tinha para fazer o que bem quisesse sem que trezentas pessoas ficassem perguntando para saber da sua vida pessoal. Com uma notificação pipocando a cada minuto e um pequeno contrato de divulgação de celulares de uma marca mais simples, ele era induzido a fazer coisas que não gostaria.

Molton, ainda não aceitou a aposta. A aceitação estará formalizada apenas quando ele fizer um vídeo usando o seu recém adquirido celular confirmando a aposta e citando Gaspar. Ele sabe que ao fazer isso as redes sociais estarão entrando na sua vida como um estouro de boiada, e agora olha para para o aparelho, meditando enquanto faz um barro porreta no banheiro.

O que será que Molton fará?

Frente fria

Uma frente fria está chegando no Rio de Janeiro. Na verdade já chegou e tá até chovendo, isso significa que vai ter muita gente ficando gripada devido a mudança climática.

Como tudo na vida, mudanças bruscas realmente tem algum impacto sobre nosso corpo. Sejam essas mudanças no clima, na gente ou em alguém que conhecemos. Isso não é necessariamente ruim. É só saber usar os fatos a nosso favor.

Eu estou em uma mudança brusca e me adaptando. Posso dizer também que diversas frentes frias estão aos poucos fazendo chover e regando a minha terra. Tornando-a produtiva novamente.

Polêmica #60 - Bolsonaro Contra-Ataca

Eu vejo uma porção de gente focando o dia de ontem apenas em 1 ou 2 membros do plenário e eu vou colocar aqui alguns pontos que eu acho pertinentes.
Bolsonaro saudou um torturador. Agora vamos olhar pelo lado de quem combate o crime. Se você tem uma pessoa que você sabe e tem provas de que a pessoa estava envolvida em atividade criminosa e ainda sabe que ela não atuou sozinha, você não torturaria aquela pessoa? Ou melhor, por que não torturar os filhos daquela pessoa? Na hora que o bope tortura bandido no tropa de elite todo mundo concorda né? Tortura é uma técnica de obtenção de informações sem escrúpulos. É a questão de sacrificar 1 pra salvar 500. Eu certamente não teria coragem pra isso, mas tem gente que o faz e realmente consegue resultados positivos.

domingo, 24 de abril de 2016

Parcimônia Frenética #15 - Aventureiros (Descansando na beira do riacho)

O halfling habilmente cortava a grama alta e arbustos mais densos enquanto traçava o caminho da estrada até o riacho escondido entre as árvores baixas. As adagas reluziam ao surgirem subitamente em suas mãos para cortarem o caminho, e sumiam com mais um piscar sem deixar pistas de onde haviam ido parar. É claro que o fato de Phyl estar usando uma camisa simples e encardida, e uma calça transbordando de bolsos deixava a dedução bem simples.

O homem com as placas de metal seguia logo atrás com o mico empoleirado em sua cabeça, acompanhado pelo trôpego e desajeitado jovem de robes longos e escuros que carregava a pilha de vestes da elfa e parecia indeciso sobre tropeçar nas raízes protuberantes e imperfeições do terreno, ou no próprio robe. A anã, cada vez mais vermelha e suada, vinha mais atrás arrastando os pés e bufando.

Logo todos estavam na beira do riacho. O homem pôs suas tralhas e a mochila da elfa no chão, e foi ajudar a anã a se livrar das próprias de maneira estranhamente gentil para um figura tão mal-encarada e sisuda. A anã desabou nas margens d'água assim que pôs os pés dentro da mesma, e brigou e resmungou um bocado antes de acabar aceitando a ajuda do homem para tirar sua mochila e tralhas das costas. O halfling simplesmente se jogou de costas na grama úmida e fresca, e aproveitou a sombra.

A harpia planou em espiral até atingir o solo, e posou elegantemente próxima ao grupo. Assim que os pés da ave tocaram o chão, a transformação se iniciou de forma reversa. Seu corpo se alongando, as penas e bico se retraindo, e as formas se enchendo até dar lugar a seu corpo feminino. Obviamente ela estava agora nua ali, fato que claramente envergonhava profundamente o jovem de robes longos e escuros, que fazia o melhor possível para estender a pilha de roupas que havia trazido para a elfa enquanto virava a cabeça para o lado oposto e espremia suas pálpebras para que se mantivessem fechadas com toda sua força.

O halfling era o único outro que parecia se importar com a aparição da companheira nua ali, lançando olhares fugazes e dissimulados para o corpo da mesma.

A elfa terminou de se vestir, e em breve todos estavam assentados e bebendo água, se refrescando no riacho, e enchendo seus cantis. Finalmente num ambiente fresco e protegido do sol eles podiam enfim descansar e recuperar as forças. A pele alva da anã voltara quase que completamente ao seu tom pálido, ressaltado pelas bochechas, nariz, e ombros que agora exibiam um tom avermelhado que demoraria um pouco a sumir. E ela também parecia bem mais confortável e vigorosa, apesar de que isso só significava que havia recuperado forças o suficiente para reerguer sua fachada orgulhosa.

- Se retomarmos a caminhada depois de descansarmos um momento, ainda teremos algum tempo de luz. Provavelmente o suficiente até chegarmos as ruínas. - disse o homem das placas de metal.

- Temos mesmo que voltar a andar ainda hoje, Karl? Não dá pra ficar por aqui e montar acampamento? Parece um lugar tão confortável... - sugeriu o halfling displicentemente enquanto se espreguiçava na grama.

- E perder metade do dia só porque alguns de nós não conseguem aguentar um pouquinho de calor? - respondeu num tom agressivo a elfa, Nerani.

A anã sentiu-se imediatamente ofendida, se pondo de pé e estufando o peito.

- Eu não pedi que ninguém parasse em lugar nenhum! Estava bem e podia continuar andando se quisessem!

A elfa suspirou e ergueu uma mão apaziguadora.

- Não estava me referindo a você, Lanma. Acalme-se.

A anã bufou e sentou-se novamente, ainda irritada e se aproveitando do rubor da queimadura para esconder o enrubescimento de vergonha que tomava suas bochechas.

- E-eu não queria voltar a andar... Ma-mas acho que daqui a pouco o sol vai estar mais baixo, mais fraco. Não f-faz sentido mesmo parar agora na metade do di-dia. Infelizmente...

- Então, descansaremos um pouco e então voltaremos a andar para chegar nas ruínas antes que o sol se ponha. - ordenou Karl de forma conclusiva.

Cada um então virou-se para um lado e se puseram a descansar. Phyl, o halfling, parecia cochilar na grama. Nerani, a elfa, mantinha-se sentada numa posição de aparência desconfortável olhando para o vazio, enquanto o mico, Prim, saltitava a sua volta caçando insetos. Lanma estava sentada encostada no tronco de uma árvore perto da margem do riacho, com uma feição aborrecida, e acariciava seu pesado machado sobre as pernas como um animal de estimação querido.

O jovem de robes longos e escuros tinha tirado um pesado livro da mochila, e parecia lê-lo concentrado. Porém, foi ele o primeiro a perceber que alguns minutos depois algo havia acontecido.

- Errr... Pe-pessoal...? - ele indagou aos outros a sua volta.

- O que foi, Mirdonis? - o halfing respondeu prontamente, revelando estar bem mais atento do que parecia.

- Ca-cadê o Karlrock?

E o homem das placas de metal, Karlrock, realmente não estava em nenhum lugar a vista.

sábado, 23 de abril de 2016

Parcimônia Frenética #14 - Aventureiros (Uma estrada sob o sol)

A equipe morosamente pela beira da estrada de terra batida, rejubilando-se a cada oásis de sombra debaixo de uma das raras e solitárias árvores que surgiam fortuitamente acompanhando a estrada. Para este e aquele lado só se podiam ver extensos terrenos de grama alta ou algum cultivo de grãos, intensamente iluminados pelo o sol que no momento se encontrava livre do abraço dos nuvens bem ao centro do céu. Uma brisa refrescante era uma bênção rara e fugaz. E as pesadas mochilas de equipamentos, e as armas, e as armaduras já parcialmente retiradas, não tornavam o caminho nem um pouco mais fácil.

O clima estava claramente taxando mais cruelmente a mulher baixa, extremamente baixa, que estava quase que totalmente despida de suas vestes protetoras de pele grossa de urso e tachas de metal. Sua pele alva estava rapidamente tomando um tom rubro, especialmente nas bochechas, nariz e ombros, quase tão rubros quanto seus cabelos ruivos. Ela escorria gostas de suor a cada passo, e parecia dá-los arrastado os pés. Ofegava e pendia sob o próprio peso. Mas se recusava a parar ou largar a sua mochila, ou mesmo tirar o imenso machado de cima do ombro.

O homem que andava na frente fez uma pequena pausa e dirigiu o olhar a equipe que o seguia. Metade das imensas placas de metal que normalmente cobriam seu corpo estavam encaixadas entre si e amarradas junto a sua mochila, o que fazia parecer que ele certamente estaria carregando o maior peso dentre os outros que o seguiam. Sem contar que as placas de metal que mantinha nos braços e pernas provavelmente o estariam cozinhando lentamente naquele sol. E mesmo assim ele parecia o menos afetado pela situação como um todo. Não fosse o suor escorrendo em sua testa, mal se poderia dizer que estava caminhando a tanto tempo no sol.

Seu olhar atencioso e sério perscrutou a anã ruiva, e seus lábios se torceram de maneira desaprovadora. Ele sabia que anã vinha das terras do norte, que eram governadas pelo frio e pelo gelo, e portanto aquele clima provavelmente estaria minando suas forças em ritmo acelerado. Respirou profundamente e soltou uma mescla entre bufo e suspiro antes de voltar seus olhos para o caminho em frente.

- Nerani. - a voz do homem ecoou num tom grave e categórico - Veja se encontra um riacho escondido na vegetação no campo ali a esquerda. Pelo que eu lembre, devem haver algumas árvores baixas por ali.

A mulher alta e esbelta, de pele morena e sedosa, que usava tiras de couro, pele, e casca de árvore discordantes como vestimenta parou de andar ao ouvir a ordem. Ela ajeitou os longos e volumosos cabelos escuros e encaracolados para trás das longuíssimas e pontudas orelhas, e lançou um longo e incisivo olhar para o homem que a proferira. Por alguns segundos pareceu estar prestes a expor algum tipo de protesto, mas por fim se acalmou e soltou o ar de forma longa e monótona.

A elfa pôs o longo galho de madeira que lhe servia como bastão no chão, logo em seguida se agachou e retirou a mochila das costas, deixando-a no chão também, passou a tira de couro do cantil sobre a cabeça, lutando com os sujos e emaranhados cachos com adereços de pena e osso no processo. E enquanto tudo isso acontecia, um pequeno mico saltava pelas suas costas, cabeça, e ombros, habilmente manobrando a si mesmo para continuar empoleirado na elfa.

- Prim, você também... - ela disse levantando a mão até próximo ao ombro onde agora o mico se encontrava

O mico pulou para o seu braço e soltou um guincho inquisitivo para a elfa, observando-a atentamente com os enormes olhos escuros e virando a cabeça em movimentos rápidos e curtos.

- Espere aqui...

Ela pôs o pequeno primata sobre sua mochila, onde ele ficou após soltar um leve guincho de desaprovação. E então se levantou.

A elfa elevou ambos os braços bem ao alto, e respirou profundamente. E enquanto soltava o ar algo incrível acontecia... Seu corpo parecia diminuir, retraindo para dentro de suas vestes, seu rosto parecia alongar-se, seus braços se vergavam de maneira estranhas, e penas brotavam de sua pele.

A transformação foi rápida, durando pouquíssimos segundos, e por fim suas vestes caiam vazias no chão enquanto a elfa, agora uma harpia amarronzada e cinzenta, voava para fora e para o alto.

Nenhum dos outros integrantes da equipe pareceu surpreso ou assustado, apesar de alguns estarem claramente impressionados. Essa não era nenhuma novidade entre eles.

A elfa em forma de ave sobrevoou a equipe e então o campo, sendo observada atentamente pelo primata que havia ficado no solo. E depois de algumas voltas pelo céu, finalmente começou a sobrevoar um lugar específico sobre o campo e soltou um assobio de chamado.

- Phyl, vá na frente. - o homem com as placas de metal comandou enquanto se movia para pegar a mochila da elfa, o que aumentava a sua carga insensatamente grande.

O pequeno mico pulou animadamente para sua cabeça, aparentemente acostumado com o homem.

Antes que pudesse abaixar para pegar as vestes da elfa, foi interrompido por um dos outros membros da equipe. Um jovem de cabelos intensamente pretos e olhos intensamente azuis, que vestia robes desnecessariamente longos e escuros, e se recusava a tirá-los mesmo naquele calor. Ele catou cuidadosamente as vestes estranhas e desconexas da elfa, com certa dificuldade para dobrá-las e em algum ponto quase derrubando tudo, e ofereceu um sorriso constrangido mas gentil ao homem que parecia já ter peso demais.

O homem agradeceu a ação com um aceno de cabeça.

Enquanto isso, Phyl, o último membro do grupo, habilidosamente já seguia através da grama alta. Com cuidado e precisão, o pequenino ser que lembrava um homem adulto encolhido ao tamanho de uma criança averiguava o terreno e traçava uma trilha clara até o ponto em que a elfa sobrevoava. O halfling vestia uma calça de couro leve e bem costurada de onde surgiam mais e mais bolsos por quanto mais tempo se observasse, e levava na mochila o resto de sua armadura.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Hardcore Devel #59 - No mundo da gerência

Então, a minha rotina mudou, então eu estou descobrindo coisas novas.


Uma delas é a gerência de TI.

Gyff & Tsumomo #60

- Tsumomo?
- Tsumomo!?
- Tsumomo!?!?

Tsumomo acordou aos poucos, ainda desnorteada. Seu cabelo despenteado, kimono rasgado, e seu corpo sujo de terra mostravam os evidentes sinais de que ela havia novamente se metido em confusão. Quase sobre ela estava Lina, desesperada por uma resposta da gueixa que se recuperava na enfermaria de Amaquabá. As notícias circularam rapidamente pela cidade a respeito de uma fugitiva extremamente perigosa que foi eliminada.

Só que para algumas pessoas, isso significava mais uma derrota do que uma vitória.

sábado, 16 de abril de 2016

Hiatos

Bom, como vocês devem ter observado o blog está passando por alguns hiatos(nenhuma novidade). A semana passada seguiu completamente sem posts meus, mas nosso grande parceiro, J, Está mantendo a taxa de posts mais próximo daquela constância interessante que todo mundo gosta.

Só que devido a mudança brusca na minha vida. Eu provavelmente não irei conseguir manter a mesma taxa de postagens que eu mantinha antigamente. Isso porque o tempo para prepará-las está severamente reduzido. Agora eu sou uma pessoa que tem que dormir cedo para acordar cedo. Ainda assim eu penso nisso aqui todo o dia.

Eu não vou desistir, mas o formato dos posts devem mudar drasticamente devido ao fato de eu quaes não ter mais tempo para usar o computador para isso. Diabos, nem o meu projeto final esta tendo a atenção devida, mas ele certamente será terminado esse semestre. Acredito que eu serei capaz de escrever o texto e entregar o trabalho até o final desse período de faculdade, que eu espero que seja o útlimo.

Fora isso, obrigado a você que lê, e não desista. Mesmo que você seja o único leitor disso aqui.


PS: Isso era para sair na quarta feira.

Johnson

Johnson era um cara normal. Ia para o seu trabalho e voltava para casa. Morava sozinho em um apartamento. Os vizinhos eram fofoqueiros porém bastante silenciosos. Isso não fazia diferença, uma vez que ele não fazia nada de diferente.

Mas o mundo mágico é cheio de surpresas, e um belo dia ele resolveu passar juntamente por Johnson. Que naquele momento estava prestes a fritar um ovo em sua frigideira. O fogão era baixinho, assim como ele. Devido a sua altura, os objetos não podiam ser muito grandes nem ficar muito no alto. Ele até hoje considera o pé-direito da casa grande demais. No momento que ele acendeu o fogo ele escutou uma voz feminina meio metálica.

Dá o Play Macaco #58 - Disney

Eu vou ser breve, até porque eu to num momento meio disney da coisa que sempre tem músicas fascinantes. Vou colocar o top 3 aqui deles.


Não, não vai ter Lerigou.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Parcimônia Frenética #13 - Raiders Of The Lost Word III

Os caçadores da palavra perdida folheiam tediosamente por livros de referência e documentos antigos, verificando mapas, contabilizando os fundos, buscando estagiários e passagens baratas, e preparando a logística de sua próxima empreitada. Porque arqueologia... Arqueologia é 90% de glúteos na cadeira, cheirar poeira de livro velho, e administrar a pouquíssima quantidade de dinheiro que você ganha com isso.

Mas nós gostamos de assistir Indiana Jones e jogar Uncharted, então não destrua nossa ilusão!

Busque pelo conhecimento. Adquira o poder. Corrompa-se e tenha o controle de todo o estoque de caquis do mundo para que você possa fazer o que bem entender!

A palavra de hoje já foi revelada para todos que podem vir a ler esse artigo, mas mesmo assim vamos fazer isso:

Satsuma

"Mas cara, você fumou? Isso é claramente uma palavra em Japonês!"

Não, seu energúmeno! Se eu estou dizendo que é uma palavra em Inglês, então é uma palavra em Inglês. Não seja um cretino afobado e espere para ouvir minha explicação!

sat·su·ma /ˌsætˈsuː.mə

Esse substantivo curioso foi encontrado pelo vosso mesmo querido locutor num dicionário de Inglês de, atualmente, 31 anos.
E por muito tempo era o único modo para se referir a frutas parentes da nossa conhecida tangerina na América do Norte e Reino Unido.

Bem, é de se suspeitar, obviamente, que ao me deparar com tal termo no dicionário fui imbuído de uma colossal curiosidade. E, portanto, parti imediatamente em pesquisa para desvendar os mistérios por trás desse incomum estrangeirismo na língua inglesa. E, meus caros, existe uma enorme história por trás desse termo particular. Então senta aí que lá vem história:

Por volta de 1876 foi importada para os Estados Unidos de uma antiga província japonesa chamada Satsuma uma fruta que é uma parente do que no Brasil nós conhecemos como tangerina, mas que lá no Japão é chamada de mikan.

Como eles não tinham um nome em Inglês para a fruta, os importadores decidiram chamá-la de satsuma.

Bem, como vocês devem saber, as frutas mikan na verdade vem da China, onde são chamadas de wenzhou migan. Mas ninguém lá nos Estados Unidos estava muito interessado nisso, então quando espécies similares foram trazidas da China os importadores tiveram a ablepsia de chamá-las de satsuma mandarin.

Mas enfim a história segue para uma grande plantação de frutas similares a satsuma na Flórida, que tiveram sucesso comercial após suas primas e que até os anos de 1970 dominaram o mercado. E dizia-se que essas frutas tinham sido importadas de Marrocos.

Agora, meus caros, vocês sabem onde era o maior porto e centro de exportação de Marrocos? Se você disse alguma coisa diferente de Tangier sinto informá-lo mais você claudicou na sua linha de pensamentos.

Mas e então... Tangier. Já perceberam onde quero chegar? Com a popularidade do produto e a história de que tinha sido originalmente trazido de Tangier não demorou muito para que ele fosse comercialmente conhecido como tangerine, que literalmente significa "nativo de Tangier". 

Tornaram-se cientes na gigantesca salada de frutas (com perdão do trocadilho) que é a nomenclatura dessa espécie?

Atualmente, todas as frutas similares são vulgarmente conhecidas como tangerine. E é difícil encontrar quaisquer outros nomes nos dicionários atuais. Mas como se tratam de várias espécies diversas da fruta, é possível que algumas pessoas usem mandarin, satsuma, e tangerine para se referirem de fato a coisas diferentes.


Como curiosidade adicional, vale dizer que as satsumas passaram a serem conhecidas na Grã-Bretanha como christmas oranges, pois durante a grande depressão dos anos de 1930 tais "laranjas doces" eram, supostamente, deixadas como agrados natalinos nas meias dos pequenos penduradas sobre as lareiras por serem mais baratas que doces de verdade.

E também que no Japão não haviam laranjas, então quando essas frutas vieram dos Estados Unidos para lá a língua japonesa ganhou a palavra orenji, vindo obviamente do nome da fruta em Inglês: orange.

E é isso aí. Any comments, questions, or complaints?


Referências & Fontes:
- HORNBY, A. S. - Oxford Advanced Learner's Dictionary of Current English, 22ª edição (1985)
- O hábito estranho e perturbado do autor de ler palavras aleatoriamente em dicionários
- http://dictionary.cambridge.org/us
- http://www.thefreedictionary.com/
- Wikipedia
- http://www.thekitchn.com/heres-why-we-put-oranges-in-stockings-at-christmas-holiday-traditions-from-the-kitchn-213985

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Polêmica #59 - Com ou sem Imagem

A polêmica de hoje vai ser um tanto quanto boba. Então já vou avisando logo que se você está esperando alguma discussão construtiva você pode pular para o próximo blog. Obrigado. Caso você realmente esteja disposto a ficar, aperte os cintos, afie a língua porque hoje é terça-feira, e terça-feira é dia de polêmica!

Bom, você pode até dizer que eu sou prolixo, mas eu estou tentando valorizar um pouco o tempo que você passa aqui!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Parcimônia Frenética #11 - Na ponta da língua (Parte 9 - Final)

"Temos o sacrifício..."
"..."
"Uma delas recebeu todos os sinais..."
"..."
"Eu sinto muito..."

***

Seus pensamentos entraram num turbilhão tão confuso e agitado que era como se sua mente tivesse subitamente esvaziado. Uma sensação forte de enjoo lhe abateu ela pôde sentir o conteúdo recém adquirido do seu estômago revirando-se e subindo pelo seu esôfago. Por um momento esqueceu até mesmo de respirar.

As pernas perderam a força e quase cederam sob o seu peso, mas Cherry não se permitiu cair. Forçou seu estômago a se assentar e respirou profundamente. Gotas de suor frias escorriam pelo seu rosto. E ela finalmente começou a acreditar que aquela reação não era mera preocupação, que 'algo' acompanhava aquele gesto. Algo que ela sentia como uma onda de energia negativa varrendo seu corpo e apertando seu peito.

Finalmente começou a agarrar seus pensamentos e se dar conta dos seus arreadores. E notou que as pessoas que passavam a olhavam com estranheza e preocupação. Enxugou, então, apressadamente o rosto com o dorso das mãos, e esforçou-se para caminhar.

Andou sem rumo algumas dezenas de metros, até se encontrar num minúsculo canteiro arborizado com um banco simples de madeira. Sentou-se no banco e largou o peso do copo nos cotovelos sobre os joelhos.

Ficou um tempo ali até que notou que alguém se aproximava. Não muito tarde, mas também não tão cedo quanto gostaria. Só pôde ver quem era quando a pessoa já estava a poucos passos dela: Beverly. Uma das garotas que andava com ela e seus amigos, mas Cherry não a considerava especificamente uma amiga. Sabia muito bem que ela e Jeanette só andavam com eles por causa de Josh. E também sabia que Bev e Jean eram meninas cruéis, esnobes, e típicas "patricinhas", mas se escondiam em papéis de inocentes e politicamente corretas só para agradarem o garoto.

- Cherry? Tá tudo bem com você?

Riu consigo mesma ao imaginar o quão mal deveria estar parecendo para instigar esse grau de preocupação de Bev. E sua risadinha nervosa fez com que Bev desse dois passos cautelosos para trás, genuinamente amedrontada da menina que parecia ter saído de um filme B de assombração.

- Oi, Bev... - respondeu Cherry levantando levemente a cabeça -  Tá tudo bem... Se preocupa não...

- Tem certeza? Você parece que tá passando mal ou sei lá...

Cherry se levantou, o que fez Bev dar mais dois passos cautelosos para trás, e fez o melhor que podia para oferecer um sorriso.

- Tenho. Obrigada, Bev... Mas juro que estou bem.

Beverly não estava exatamente convencida, mas também não ia passar a chance de evitar maior contato direto com Cherry.

- Bem... Se você estiver com problemas, ou precisar de alguma coisa... Tipo, me liga. Mas você devia ir pra casa mesmo. Porque, tipo assim, você não está com uma cara muito boa.

Cherry se resumiu a acenar afirmativamente com a cabeça e depois observar a outra garota se afastar. Ela deu mais uma risada da situação absurda e se pôs a caminho de casa.

***

Ao chegar em casa, se espantou ao encontrar sua mãe na sala. Os olhos estavam inchados e vermelhos, muito vermelhos, o rosto chegava a estar manchado com as lágrimas. Ela levantou assim que Cherry entrou pela porta e foi até ela, para então lhe dar um abraço forte e espremido.

- Mãe... Mãe... Mãe! O que cê tá fazendo?! Cê tá me sufocando! Mãaaae...

Sua mãe lhe soltou em virtude dos resmungos e reclamações, e lhe deu um sorriso triste e cansado.

- Tá tudo bem, mãe? Você está estranha.

- Vai ficar tudo bem, Esther... - disse sua mãe com uma calma forçada e anormal.

- Tem certeza?

Sua mãe somente acenou afirmativamente com a cabeça e se dirigiu para a cozinha.

- Vem. Eu fiz janta. Macarrão com queijo, um dos seus favoritos. E tem sorvete de menta com chocolate chips no congelador.

Cherry largou seus sapatos na sala no caminho para a cozinha, e jogou a mochila no sofá. Não estava exatamente com fome, mas não poderia negar macarrão com queijo e sorvete de menta com chips. E também não podia negar a companhia da mãe, que ultimamente estava tão estranha.

Ela comeram calmamente, jogando conversa fora e rindo em frente a TV. Sua mãe habilmente evitou falar sobre qualquer coisa séria ou a atual situação estranha das duas. Cherry estranhou, mas não reclamou. Aquele era um bom primeiro passo. Amanhã poderia sentar e conversar com ela sobre a coisa toda do gesto bizarro. E também poderia perguntar o que tanto afligia ela nos últimos dias.

O sol já havia se posto há muito tempo quando finalmente terminaram o pote de sorvete. Ambas se sentiam tão empanturradas que quase não tiveram coragem para rolar para fora do sofá. Mas eventualmente encontraram forças para levantar. Cherry foi tomar uma ducha enquanto sua mãe lavava a louça. E então a garota esperou na sua cama enquanto sua mãe também se limpava e se arrumava para dormir.

Finalmente sua mãe foi até seu quarto e lhe deu um beijo na testa, como há um bom tempo não fazia.

- Boa noite, minha menininha.

- Boa noite, mãe...

Cherry se despediu com um sorriso no rosto e uma sonolência anormal. Até então pensou que teria muita dificuldade para dormir, mas depois de tudo suas pálpebras estavam anormalmente pesadas. Seu corpo estava dormente e ela nem notou as lágrimas de sua mãe que pingavam no seu rosto.

***

No meio da madrugada, Cherry foi acordada num susto por um barulho. Eram passos, muitos passos. Alguns mais pesados e outros mais leves. Subiam as escadas.

Tentou se levantar, alarmada, mas notou que seus membros estavam pesados e não respondiam.

Tentou gritar pela sua mãe, mas a língua parecia inchada e seca em sua boca, e não conseguiu produzir nada além de um sussurro.

A porta do seu quarto foi aberta com intensidade e descuido. Confusa e amedrontada, Cherry viu não uma, nem duas, mas várias pessoas entrando em seu quarto.

Com um sentido de ansiedade crescente, percebeu que podia reconhecer algumas daquelas pessoas. A velhinha, a primeira. O homem que correra atrás do ônibus. Pessoas que fizeram o gesto.

E então, por um momento, se sentiu animada e esperançosa ao ver sua mãe entrar atrás de todas aquelas pessoas. E euforicamente tentou emitir algum som chamando por ela.

Mas uma aterrorizante compreensão caiu sobre ela quanto todos eles, sua mãe entre eles, puseram a língua levemente para fora da boca e tocaram em sua ponta com o indicador direito enquanto a encaravam intensamente.

Um onda de dor e pânico a atingiu com força e ela começou a gritar e espernear, mas só conseguia produzir guinchos e tremer as pernas de leve.

Aquela forte sensação de enjoo e uma pontada de dor na cabeça, um forte aperto no peito... Mas ela lutou.

Lutou tanto que começou a recuperar o movimento dos membros e conseguiu se mexer com tanta força que caiu na cama.

Todas aquelas pessoas no seu quarto somente a encaravam, num silêncio e imobilidade anormais, enquanto ela se arrastava pelo chão até a janela.

Conseguiu segurar nas cortinas e se puxou com força tentando se por de pé.

Foi então que uma outra figura surgiu, e se dirigiu para dentro do quarto enquanto a pequena multidão que estava ali abria caminho de forma quase que respeitosa.

Um homem muito alto, de cabelos bem brancos e ralos. Parecia bem velho, mas também parecia forte e saudável. Ele carregava uma grande sacola de pano nas mãos, se ia na direção de Cherry com passos certos e decididos.

Cherry ainda tem tinha conseguido se levantar e olhou para o homem com temor e súplica, os olhos se enchendo de lágrimas. Mas o velho parecia impassível.

Por fim, tentou encontrar o olhar da mãe. Tentou gritar por ela de novo. Perguntar para ela o que estava acontecendo e porque estavam fazendo isso com ela.

Mas antes que conseguisse encontrar a mãe no meio daquelas pessoas, o saco de pano voou sobre a sua cabeça. E ela sentiu braços fortes a agarrando e levantando do chão.

E então só havia escuridão...

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Pensando Sobre Matemática #56 - P vs NP

Eu não sei porque eu vou falar sobre isso, mas eu vou, to nem ligando. Esse é um dos problemas mais atuais da matemática e é extremamente conhecido por ter suas bases na computação. Tem gente tentando descobrir a resposta até hoje, e apesar da quantidade de esperança envolvida, a resposta provavelmnte é negativa.

Qual seria a pergunta que assola os pesquisadores pelo mundo afora? Bom, o que eu posso dizer é que ela com certeza livraria muita gente da computação de um peso de dúvida desnecessário. Então liga o seu javascript aí que aí vem textinho.

Hardcore Devel #58 - Em Busca de um Client.

Bom, acredito que você tenha algum conhecimento de computação hoje, caso contrário você aprende!

Brincadeira, a gente explica.

Bom eu coloco informações nessa página semanalmente. Não dá pra que é diariamente porque... Bom acho que você já deve ter notado. A grande pergunta aqui é como essa informação chega nessa página. Eu dígito alguma coisa em uma caixa de texto e por decretos mágicos tudo vai pra cá.

domingo, 3 de abril de 2016

Gyff & Tsumomo #59 - A Morte de Higuma

Konvaa não conseguiu encontrar sinal nenhum do condutor mas viu Gyff desviando como podia de uma ilusionista que acabara de se transformar em uma assassina sanguinária. O ladino apenas desviava e repelia os golpes de Higuma, que agia com uma rapidez absurda. Ele também percebeu o corpo do Tsumomo, e pode perceber que ela estava acordada olhando fixamente para o céu.

Ele também sabia que Tsumomo não teve reflexos o suficiente para amortecer o impacto da magia lançada pelo condutor, e desceu para averiguar a situação da gueixa. No momento em que se abaixou ele pode sentir alguma presença mágica atrás dele, alguem que subestimava a sensibilidade mágica e o raciocínio rápido do detetive foi atingido por espinhos de pedra que saíram das costas dele similarmente a uma carapaça de espinhos.

sábado, 2 de abril de 2016

Caos Causado com Capivara Ciana

Uma capivara azul corria pelo bosque. Parecia meio sem rumo. Era difícil de prever qual era a vontade do animal até porque eu particularmente não sei dizer bem a razão pela qual eles fazem determinadas coisas. O mamífero após correr por alguns 10 minutos, parou e resolveu correr atrás do próprio rabo, similarmente a um cachorro.

Em seguida, ela parou. Tudo isso sob o olhar vigilante de um morcego que a observava de cabeça para baixo em uma árvore próxima. O olhar da capivara parecia vidrado em alguma espécie de fantasma que só ela era capaz de ver. Ela balançava a cabeça para cima e para baixo ocasionalmente. O morcego conseguia sentir uma determinada vibração no ar, mas certamente não era capaz e dizer o que era.

sexta-feira, 1 de abril de 2016