domingo, 11 de outubro de 2015

Gyff & Tsumomo #36

Antes que Higuma pudesse ter qualquer reação, Someisa rapidamente fez alguns gestos com a mão e a lançou para longe fazendo com que ela batesse em uma das colunas do pátio e ela rachasse. Aos poucos a arquimaga ia congelando a invasora enquanto Tsumomo apenas observava, levemente atônita. O fluxo de energia que ela sentia era de uma magnitude que ela só foi capaz de ver quando foi levada para a guerra aprisionada.

Higuma foi imobilizada e subjugada por Someisa, antes que pudesse usufruir do poder do Cristal Marvin que ficava escondido dentro da estátua que fora pulverizada há alguns instantes. A diretora da academia fez questão de pegar o cristal com a mão.

Tsumomo correu para aonde a mulher fora lançada, achava que ainda seria capaz de conversar com aquela por quem foi apaixonada na esperança de que as boas memórias ainda pudessem suaviza-la e acalmá-la. A dançarina se ajoelhou perante a mulher imobilizada.

- Por que, Higuma?
- Porque eu me apaixonei por você. - Disse Higuma, com a cabeça baixa.
- Mas isso nunca foi necessário! Sua tola!
- Eu achei que você ia me apoiar mais uma vez. - Ela levantou um pouco a cabeça e olhou para Tsumomo
- Eu não posso te salvar pra sempre.
- E eu acho que notei isso. - Falou, esboçando um leve sorriso.
- Você devia ter... - E Tsumomo foi interrompida por estalos no gelo.

Someisa, por mais que estivesse canalizando uma quantidade muito grande de energia, não foi capaz de conter a força de Higuma, que havia se libertado do congelamento parcial e desaparecido.


Gyff acabara de sair do departamento e começou a traçar algumas coisas em sua cabeça.

"Eu ataquei Tsumomo com o intuito de capturá-la e descobrir o que está acontecendo na academia. Cara, porque eu não continuei fazendo os serviços do Cowboy? Bom, Konvaa me prendeu e ja tem toda a informação. Considerando que ele saiu correndo e que ele sabe mais que eu, então... " - Ele suspirou e falou pra si mesmo. - "Por que?"

Sua intuição dizia que Konvaa havia rumado para a academia, pois ele notou a ligação que existia entre o detetive e a gueixa. Ele correu para a entrada da academia no seu jeito natural. Desviando das pessoas através de corridas nas paredes e fazendo diversas acrobacias. Os arredores da academia estavam silenciosos novamente e a porta estava fechada. Gyff conhecia apenas uma forma de entrar naquele lugar.

Gyff conhecia algumas janelas e foi exatamente nisso que ele pensou. Ele olhou para uma das janelas e pensou. - "E lá vamos nós." - Ele usou um pouco de energia para saltar mais alto em direção a uma das janelas do primeiro andar, sacou a faca prateada e fez como se fosse encravá-la em uma parede, só que não havia parede nenhuma na janela. A barreira não havia se formado, e ele entrou facilmente na academia, caindo com extremo mau jeito.

"Eu detesto essa academia..."

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