sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Uma Madrugada no Cais

Eram três horas da manhã no cais. Por que diabos Renato marcaria a essa hora justamente nesse lugar? Já posso sentir os capangas dos criminosos atrás dos galpões, esgueirando-se e me cercando, evitando assim a minha fuga. Pelo visto eles sabem de alguma coisa que eu fiz. Poderia ter sido o dia em que eu chamei a Roberta de Vadia? Será que foi o dia que eu neguei água para aquele rapaz que bateu a minha porta as 22:00? O que quer que seja, parece que eles sabem e não gostaram, e me admiro ainda mais pelo fato do meu amigo ter alguma relação com isto...

Comecei a comer alguns chocolates que eu tinha no bolso. Faltavam dois minutos para que ele chegasse, ou pelo menos isso é o que o relógio me indicara. Acho que alguém sabotou o meu relógio para que ele andasse muito mais devagar do que ele deveria apesar de ninguém ter tido a oportunidade para fazê-lo, a não ser que ele já estivesse pronto para ser alterado desde sua fabricação. Deve ter um chip dentro dele, mas não vou abrí-lo. Não sei consertá-lo de volta.

Então eu vejo pessoas vindo ao longe, como se fossem vultos na escuridão prontos para me sequestrar e pedir resgate para meus amigos, apesar de eu achar estranho o Renato me sequestrar para pedir resgate para si mesmo. Estranho todos eles estarem de mochilas. Por um momento todos se separam e o Renato vem minha direção.

- E aí Farofa, pronto pro duelo?

Então um armazem se abre e eu sou levado para um lugar onde várias pessoas estavam jogando cartas. Todos os tipos de jogos de cartas possíveis indo de Poker até Yugi-Oh.

Realmente, Renato me trouxe pro torneio de Magic que ele tinha me dito.

Um comentário:

  1. Aquele momento tenso em que você não sabe se te levaram para o torneio de Magic como tinham dito, ou se vão roubar seu rim esquerdo para vender no mercado negro oriental.

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